XXVIII.

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E eu que fujo de festas

Seja em dezembro ou fevereiro

És sempre carnaval quando o vejo

Que chega devagar, sorrateiro

E me rouba um beijo.


Foi lá em janeiro, quando o vi primeiro

Que me apeguei ao seu cheiro

Nem com a água do chuveiro, te tirei do meu peito.


Você poderia ser um flecheiro

Pois acertou meu coração em cheio

E talvez eu seja alienada, com uma mente alucinada

Que insisto em dizer que não sinto nada

Mas estou determinada a não ser subordinada

A minha mente que engana, e se torna insana e que por dentro sangra.

Estranhos no a(mar). (poesia)Onde histórias criam vida. Descubra agora