Estranhos no a(mar). (poesia)

XX.

Meu janeiro foi muito passageiro,

Mudei minha mente várias vezes e recomecei,

Com confusão e lembranças,

Peguei todas essas coisas e guardei em uma caixa,

Nomeei de pequenos momentos,

E lacrei.

O que antes me fazia afundar,

Hoje eu já busco deixar pra lá,

Mesmo que em uma caixa descartada em qualquer lugar,

Não vale a pena enlouquecer por nada no mundo,

Nem por um amor,

Eu sei, não me julgue, mas já aprendi demais e prefiro assim,

Porque se acabar o que irá te causar,

Não sei nem te explicar,

Não vale a pena morrer,

Mas pelo amor se pode viver.

Achando formas mais divertidas,

Não precisa dessas brigas,

Você pode entender?

Pode facilitar?

Perder a razão pode machucar,

E convenhamos não vai querer se magoar,

Só encontre teu mar,

Vivendo mais devagar.