[ não seja leitor (a) fantasma
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xoxo ]- VOCÊ TÁ LINDA! Não me espanto de Max ter te convidado pra ser a sua madrinha... - eu ouvia a voz de Jace por trás de mim.
Olhei para ele pelo espelho, revirei os olhos e continuei colocando meus brincos. Eu estava com um vestido midi que tinha uma pequena fenda lateral e um salto. Meu cabelo estava com pequenas ondas e eu havia me esforçado um pouco mais na maquiagem.
- Eu soube do teste. - ele disse, por fim, se encostando no batente da porta. - Deve ser difícil essa coisa de ser da realeza do Idris!
Eu não queria tocar naquele assunto, principalmente com Jace. Agora que eu tinha a confirmação que realmente não éramos irmãos, a ficha tinha começado a cair.
- Eu tive dois sobrenomes diferentes nesse verão, mais um não faz diferença. - me virei para ele. - Você sumiu o dia todo. Onde você estava? - ele soltou uma longa respiração antes de me responder.
- Lutando. - disse. - Clary estava escutando uns barulhos estranhos e acabamos por descobrir que era o Anjo Azazel falando com ela, acredita? Valentim estava o torturando e, quando conseguimos soltá-lo, ele nos mostrou algo. Depois te mostro também. - ele retomava o fôlego. - Foi um grande dia!
- Uau, uma grande ação! - eu dizia irônica e ria com sua reação. Olhei as horas no meu relógio na parede e me espantei. - Vamos logo.
- Raphael vai estar lá também? - Jace perguntou, fazendo meu coração se apertar em meu peito.
- Não. - o respondi seca. - Ele tem coisas melhores para fazer e eu tenho uma festa para ir. Vamos?
Ele dava de ombros e me oferecia seu braço como apoio, eu ri e entrelacei o meu braço no dele. Só por hoje eu poderia fingir que estava tudo bem por mim e por Max. O caminho do Instituto para o loft de Magnus, onde que, por um milagre divino, seria o cerimônia, foi de um silêncio eterno.
Eu não queria privar Jace de saber sobre minha família, mas queria que, quando eu fosse conversar sobre o assunto, eu me sentisse mais confortável. Ainda era tudo muito novo.
Quando chegamos na porta do loft, antes que eu pudesse abrir a porta, ele me virou para si.
- Melissa... - ele disse. - Não importa qual nosso sobrenome, nós sempre vamos ser irmãos. A única coisa que me mantém vivo é saber que você ainda continua do meu lado por piores que sejam as circunstâncias. Clary pode ser minha irmã de sangue, sim. Mas é você quem ocupa esse lugar. - ele retomava o fôlego. - Tudo bem?
Eu funguei algumas vezes na tentativa de dissipar as lágrimas que eu sabia que iriam cair. Ele me puxou para um abraço e eu fiquei ali por alguns minutos me acalmando. Ele não falava nada, apenas mexia no meu cabelo. Eu estava em casa. Recuperei minha postura e arrumei meu cabelo.
- Eu te amo. - ele dizia, me mandando uma piscadela e arrumando o terno em seu corpo.
- Eu também te amo! - eu ria. - Agora, vamos arrasar nessa festa.
Entrelaçamos nossos braços novamente e abrimos a porta dupla junta. Em questão de segundos, nossos ouvidos foram cheios de música latina e conversas paralelas. Alguns caçadores já estavam pendurados no bar e uma escultura da runa angelical feita de gelo seco enfeitava o meio da grande sala.
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Teen Fiction❝Casa, um lugar onde posso ir para tirar o peso dos meus ombros. Alguém me leve para casa.❞ (shadowhunters characters x oc's.) → SEGUNDO LIVRO → SPIN OFF DE SHADOWHUNTERS → LIVRO OFICIAL