Respirava pesado
Sem muito se importar com as pessoas ao seu redor no ônibus
Todos meio rabugentos
Meio tristes
Meio humanos demais.
Cuspia de seus pensamentos teorias doces e sutis.
Nas suas ações a indiferença azeda predominava.
E esbarrava em todos com sua mochila cheia de inseguranças, decepções, e frustações.
Sempre arrancam de mim um sorriso falso por que a minha pequena bagagem incomodaria-os? - pensava consigo
Venha cá.
Grite no vazio de seu pequeno quadrado.
Veja essa moldura.
PARE.
OLHE.
VEJA.
E acima disso, ENXERGUE.
Leve pra casa apenas a inspiração.
Jamais leve a tristeza de seus traçados fortes com excesso de tinta no tecido grosso pendurado numa moldura dourada queimada.
Acalme-se e respire fundo
Até seu peito doer um pouco
Solte tudo como se a dor fosse junto.
Volte e caminhe, vire as costas nunca mais olhe para trás.
O que foi passou, o que vem é novidade, o que ficou é aprendizado.
Deixe-se estar.
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Um soar fonético no Louvre
PoetryPequenos espantos e encantos do dia a dia, a inspiração me veio a calhar numa quinta-feira de Março ao ouvir algumas músicas tristes demais para serem detalhadas com tamanha precisão. Trazendo-me então a grande inspiração da qual ansiava todo este t...