Korean Mafia

🍷one 🍷

Esse primeiro capítulo não é muito grande e é só uma abertura. Os três primeiros episódios vão se passar com o taehyung vivendo o agora e lembrando de como ele foi parar nessa situação okay? Depois desses três primeiros capítulos a linha do tempo segue reta.

NÃO BETADO

Um mês depois...

A Coreia do Sul ficava realmente muito bonita naquele cenário branco e gelido.

Os prédios na grande Seul eram imponentes e passavam uma imagem rígida e séria com o cenário de um céu cinza e neve suja ao seu entorno.

Kim taehyung se encontrava sentado em uma cafeteria qualquer do centro de seul muito bem agasalhado para fazer hora até o seu horário com o terapeuta chegar.

Depois de acordar no dia seguinte do ocorrido da boate, taehyung teve um surto e tentou a todo custo tirar àquela marca de seu pescoço.

No desespero ele pesquisou maneiras diversas e dolorosas de remover a marca, mas como ele tinha desmaiado logo em seguida o veneno da maraca já avia se espalhado por seu corpo e não tinha mais volta.

Sem dormir, comer ou falar com qualquer pessoa. Ele passou seus primeiros dias com a maldita marca.

Copiosa e compulsivamente. Ele chorou todos os dias por uma semana inteira.

Quando acordou no dia seguinte do ocorrido, ele estava em seu quarto e não quis ver ou ouvir ninguém. Sua avó, seus amigos e muito menos o maldito alfa que lhe marcou.

Se sentia violado. Como se tivessem lhe arrancado a inocência e a pureza. Lhe tiraram a liberdade de escolha e impuseram sobre ele decisões que não eram suas, mas o condenariam para sempre.

Era terrível parar e se lembrar daquele mês infernal. Mas ele se lembrou. mergulhou em seus pensamentos, lembranças e reflexões enquanto bebia seu chocolate quente com café de frente para o prédio onde seu carcereiro residia.

Três semanas atrás...

Morto. Era assim que eu me sentia.
Total e completamente morto.

Como pode alguém simplesmente fazer o que quer com os outros? Com a vida dos outros? Sem pensar nas consequências disso na vida das pessoas e se elas querem ou não isso.

Eu o odiava. Mas não o odiava simplesmente. Eu o odiava com fogo, com dor e com mágoa.

Desde que eu acordei depois daquela maldita noite eu não fui o mesmo. Eu nunca mais seria.

Uma parte minha tinha sido corrompida e destruída. Não conseguia mas sorrir ou sequer me olhar no espelho e ver meu reflexo quebrado.

Meu coração batia em um ritmo padronizado, em linha reta, sem cor e sem vida.

Eu via o mundo cinza, frio, fúnebre e solitário. Eu desejei morrer. Porém não me ia servir de nada, minha indignação e raiva eram maiores que qualquer coisa.

O maldito alfa que me marcou veio todos os dias tentar ver como eu estava. Nunca deixaram ele sequer chegar no corredor do meu quarto.