I Love You, Maya

Capítulo Dez

Me perguntei diversas vezes se o que acabou de acontecer era realmente um sonho. Me senti um pouco desorientado por não saber se aquilo realmente significa que Maya vai me dar uma chance.

— Cara, ela disse que te ama, por favor, cala a boca — disse Fred já cansado das minhas reclamação.

— É, tem razão. — Gargalho e reviro os olhos, realmente eu estava me preocupando com pouca coisa.

Levantei da cama e sai do quarto indo direto para o refeitório. Me sentei em uma mesa qualquer e retiro meus celular do bolso da calça. "Estou no refeitório", mando para Maya."Tá", responde rápido.

Peguei um refrigerante na máquina e beberico esperando a garota que tanto mexe com o meu coração. A mesma entrou, com os cabelos molhados jogados para o lado, roupas simples como um vestido e uma rasteirinha, tão simples e tão linda.

Ela veio caminhando devagar até minha mesa, seu olhar não se encontro com o meu nenhum instante, fitava o chão como se tivesse envergonhada.

— Oi — digo sorrindo quando ela se senta na minha frente.

— Olá — responde simples, colocando suas mão por cima da mesa. Seu olhar ainda não se encontra com o meu, isso está me deixando irritado.

— O que foi? — pergunto de vez.

— Nada. — Seus olhos finalmente levantas se encontrando com o meus, tinha alguma coisa que a incomodava.

— O que foi, Maya? — Pego uma de suas mãos e aperto seus dedos de leve.

— Eu só preciso resolver algumas coisas, não se preocupe com isso. — Sorriu docemente me fazendo relaxar.

O silêncio reinou novamente, nos encaramos por poucos minutos e, Maya desfia fitando a lata de Coca-Cola.

— Você quer? — Aponto para o refrigerante, mas ela só nega com a cabeça. — Maya, fala sério, o que foi? —pergunto estressando quando ela fita o chão, de novo.

Ela suspira fundo para me encarar.

— Olha, eu pularia nos seus braços agora, mas sua sobrinha me deixou duvidosa — disse mordendo os lábios. — O que somos agora, Josh? — sussurra.

Meu sorriso cresce.

— Você é minha namorada — digo minimamente, fazendo-a arregalar os olhos.

— Josh, isso é um pedido...

— Sim — digo a interrompendo, certeiro. — Você prefere algo mais elaborado?

— Não, acho isso uma completa bobeira. — Gargalha e se levanta.

Rodeia a mesa e se senta ao meu lado com as pernas para a fora. Suas mãos seguram meus rosto, sua íris brilhava, era algo muito fofo. Chegou mais perto e depositou um selinho nos meus lábios.

— Eu quero.