Destiny

Getting off the rails

Notas do autor:
Olá olá
Bora ler?

Reeditado, família

Boa leitura
Qualquer erro perdoem e me avisem pelos comentários que eu arrumo!!

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Point of view Karla Camila Cabello

-Como? -soltei totalmente surpresa

-um selinho, ela deu um selinho em uma colega -pisquei ainda raciocinando -foi inocente, puro, eu sei, mas.. o pai dela é totalmente ignorante a esse tipo de coisa, estou conversando com você justamente por esse ponto -assenti, ela olhou pelo corredor -ele também chega mais cedo e.. eu preciso contar, é melhor eu contar do que virar uma confusão caso a menina comente em casa -assenti

-está certa -suspirei -quem é a garotinha? -Hailee olhou para dentro da turma e se prontificou a indicar quem era

-Boa tarde -ouvimos, Hailee se virou rápido e sorriu nervoso, lançou um olhar pra mim e entendi

-Mamãe, eu terminei tudo, vamos? -ouvi Charlotte, peguei sua mão, acenei para Hailee e me afastei, porém não iria embora, me sentei em um banco do pátio em frente a classe de Charlotte e a peguei no colo

-conta pra mamãe como foi o dia hoje -pedi na intenção dela comentar algo, eu ainda não tinha.. ingerido bem aquela nova informação

-foi muito bom, mamãe, acredita que estou conseguindo desenhar as letras? -perguntou eufórica, e ela não falava escrever as letras, ela dizia desenhar e eu adorava a graciosidade disso, lancei um olhar para porta e vi a doce e pequena Eloisa pegar na mão do homem alto e um pouco robusto, ele tinha uma expressão fechada e Hailee estava nervosa gesticulando -mamãe? Você tá me ouvindo? -Charlotte disse pegando em meu rosto, então vi o homem puxar a pequena garotinha pela mão de forma rude, me levantei colocando Charlotte no banco, ele dizia algo e vi a expressão dela de choro, pavor

-com licença, senhor -digo e ele me fitou, sua expressão sarcástica ao me ver foi tocante

-Olha aqui, não me interessa sua fortuna, eu não quero sua filhinha lésbica perto da minha, ok? Se quer ensinar isso a sua filha, que ela não infecte a minha com essas nojeiras -meu sangue ferveu, travei o maxilar mas respirando fundo me abaixei

-Oi lindinha -ela fungou acuada e chorando, limpei suas lágrimas e apertei o pulso do homem o fazendo soltar a mãozinha dela -porque não vai ali na Charlotte conversar com ela enquanto eu converso com seu papai, hum? -ela o fitou, com medo

-mas ela não.. -me levantei dando um passo ficando cara a cara com ele

-vamos conversar, senhor -digo firme e seu olhar vacilou -pode ir, meu amor -digo suave a garotinha que foi lentamente, apontei meu dedo batendo no peito daquele homem -escuta aqui, Charlotte não tem uma orientação sexual formada, então não acuse desse modo, entendeu? Elas são crianças e inocentes, não fazem ideia do que significa, e eu acho bom, Eloisa não ser castigada ou até mesmo apanhar por isso -ele recuou batendo as costas na parede e eu me aproximei ainda mais -o que eu sou ou deixo de ser não altera diferença alguma entre mim e você, se bem que.. eu sou melhor -sorri -sou mulher, independente, bilionária, tenho uma empresa enorme, falo sete línguas fluentemente, tenho uma coleção de carros importados de dar inveja, meu closet faria sua mulher babar, fora minhas propriedades, conhece a mansão Till de Long island, não é? -sorri -pois é, mas bem.. eu vou me casar com uma mulher e isso não me fez ser menos inteligente nem menos rica, senhor -dei o mesmo sorriso novamente -mas ao contrário do que acha, somos humanos, do mesmo jeito, carne e osso, quando morrermos, iremos feder e apodrecer do mesmo jeito, iremos ser queimados ou enterrados e todos aproveitaram da nossa fortuna -neguei -vê diferença? Oh, seu preconceito, qual o problema? Ninguém julga suas aventuras -sorri e ele engoliu seco -Eloísa é uma menina linda e extremamente inteligente, Charlotte adora a amizade dela e eu também.. agora seria bem ruim se alguma de suas agressões domésticas chegassem ao departamento de polícia de New York -digo e ele revidou