onze

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— Eu também.

— Hm?

— Eu também gosto de ti, Hyung.

— A sério?

— Sim.

Depois de acabarem o diálogo curto e com poucas sílabas, sorriram um para o outro, já que nenhum dos dois sabia o que dizer. Apesar de estarem felizes, não faziam ideia do que fazer a seguir, era um desespero até que bom.

Já tinham juntado os lábios mais que uma vez, mas nunca admitido, ali, um à frente do outro, que sentiam algo a mais.

— E agora? — Ao ouvir a pergunta feita pelo mais novo, Yoongi sorriu minimamente e apoiou a cabeça nos joelhos.

— Agora o quê?

— Agora, o que fazemos agora? Vamos continuar a agir como antes, Hyung?

— Deixa correr naturalmente, acho melhor assim.

— Sim, tens razão. — Jeongguk suspirou e tentou acalmar-se. — Não esperava.

— Não esperavas o quê, anjo?

— Que me dissesses aquilo.

— Aquilo o quê? Que gosto de ti? — Recebeu um aceno de cabeça em resposta. — Juras? Eu pensava que tinhas chegado lá com o beijo. — O moreno riu baixo e ouviu um murmúrio do mais novo. — Diz?

— Eu achei que tivesse sido por impulso. — O loiro escondeu a cara no ombro de Yoongi que riu mais alto desta vez.

— Que tipo de impulso te faz beijar uma pessoa literalmente do nada?

— Sei lá! Eu estava a tentar encontrar desculpas, okay? Não consegui lidar muito bem com a possibilidade de teres feito aquilo por vontade própria, achava impossível.

— Então porquê, Ggukie?

— Porque tu és tão fixe e interessante, e tens sempre uma história para me contar, já eu é sempre o mesmo. — Jeongguk pegou com cuidado numa das crias da Gata Cho, esta era a chamada Sae. — Além disso a tua turma é enormemente grande, jurava que gostavas de alguém de lá, Hyung. — Ouviu o mais velho rir histericamente, a ponto de parecer que ia explodir a qualquer momento. — Que foi, Suga?

— Jeonggukie, tu és uma comédia! Pelo amor de deus, acho que nunca na vida gostaria de alguém da minha turma, são todos uns animais selvagens. — O moreno parou de rir lentamente, fazendo pausas grandes. — E as minhas histórias não são interessantes sequer, acho muito mais divertido ouvir-te a cantar e a falar sobre o que fazes em casa.

— Mentira. Deves ser super popular lá, Suga. Imagino-te rodeado de gente enorme a falar contigo nos cacifos e milhares de milhões de convites para festas a cair do teu! E cartas em forma de coração! E bilhetes! E tudo! Deves ser tão, tão popular!

— Nem por isso, Ggukie. Quer dizer, sou popular por contato, o meu amigo é o rei da escola então eu acabo por ser conhecido como "O rapazinho que almoça na mesa do Seokjin e comunica com ele diariamente." entendes? Não é como nos filmes, mas nesse caso seria divertido.

— Concordo.

— E mais... — Yoongi aproximou-se do mais novo e sussurrou. — Ninguém naquele lugar, por muita gente que ele tenha e com toda a variedade, chega ao teu nível. Tu não és só mais uma das pessoas que se vêm por lá, tu és Jeongguk, o rapaz que sai de casa à noite e canta para uma gata adormecer. És diferente, e isso atrai-me. — Roubou um selar do outro, este que foi evoluindo para um beijo cheio de carinho. Apesar de não ser nada de novo, os dois estavam nervosos, porém, a aproveitar o momento. Quando veio a falta de ar, Suga pronunciou-se. — Oh, coraste de novo!

— Para Hyung!

one of these nights; ykOnde histórias criam vida. Descubra agora