Inimigos Mortais

Como tudo começou - parte I

O dia estava calmo e normal, porém uma certa Hyuuga precentia algo ruim vindo do odioso Uchiha. Mas todos os dias precentia isso e sempre acontecia. No final de todos os dias, ele conseguia deixa-la cada vez mais irritada - se é que era possível - A morena de olhos claros não sabia se era possível odiar tanto alguém e sabia que o sentimento era recíproco. Ela sempre aprendera a ser a pessoa mais gentil do mundo. E ela era. Até os seus treze anos.

Flash back on

Hinata sentou na cama e teve sua atenção presa em seus pensamentos. Desde que havia sido acompanhada até em casa por um certo loiro de olhos azuis, sua mente só conseguia criar varias ilusões do que teria acontecido se ela não fosse tão tímida. Ela poderia ter tido seu primeiro beijo ali mesmo.

A morena usava uma franja que quase cobria os olhos, e seus cabelos negro azulados seguiam até o meio das suas costas. Utilizava esse corte desde que sua mãe falecera, desde os seus seis anos. A Hyuuga era membro de uma das famílias mais ricas de sua cidade. Mas isso não era uma coisa muito relevante para ela. A morena nunca se importou com dinheiro.

Hinata se levantou da cama e foi direto para o banheiro. fez sua higiene matinal e desceu para a cozinha, ainda de pijama.

- Bom dia Hinata! - uma morena com os mesmo olhos da Hyuuga correu em sua direção e lhe abraçou.

- Bom dia Hanabi - Hinata retribuiu o abraço da irmã mais nova. Hanabi era cinco anos mais nova que ela. Elas possuíam os mesmo olhos, mas os cabelos de Hanabi eram castanhos, como os do pai - Onde o papai está?

- Ele já foi trabalhar - desde a morte de Hana, a mãe das garotas, Hiashi quase não ficava em casa. E como ele nunca estava presente, os empregados substituíam o seu lugar, principalmente Momo, a governanta. Ela era como uma mãe para as garotas.

Como não era novidade, Hinata apenas se sentou a mesa e comeu seu café. Mas mesmo não sendo novidade, a Hyuuga ficava triste todas as vezes, pois ainda tinha esperanças de voltarem a ser uma familia normal, com cafés da manhã normais.

- Não fique assim Hina. Seu pai ama muito vocês - a governanta, praticamente, dizia isso todos os dias e mesmo assim, nunca justificava a ausência dele.

Hinata deu um leve sorriso para Momo e voltou a comer seu café da manhã. Ao terminar, ela se trocou e seguiu para a escola. Naruto havia a acompanhado na sexta-feira, então ela teve o final de semana todo imaginando o que diria quando o visse. O que faria. Tantas cenas românticas passaram por sua mente que até sentia um frio na barriga só de pensar naqueles momentos chegando.

A Hyuuga sempre era a primeira a chegar na escola, pois quando chegava atrasada não havia mais lugar nas primeiras carteiras. Seu loiro sentava no fundo da sala junto ao seu amigo Sasuke. Esse garoto sempre a importunou e ela não sabia qual era o motivo de tanta implicância. Ela não conseguia entender o por que do moreno fazer aquelas maldades com ela. Mas mesmo ele fazendo aquelas maldades, ela não conseguia odia-lo. Era contra sua natureza odiar alguém.

Hinata estava sentada na sua mesa quando viu a garotas populares da sua sala entraram cochichando e dando risadinhas. Elas colocaram suas coisas em suas mesas. Mesas que não eram preenchidas nem se elas faltassem. A Hyuuga começara a tirar seu material da bolsa quando ouviu uma das garotas se aproximar.

- Oi. Hinata, não é? - a garota de cabelos rosas e olhos verdes lhe apontou o dedo mastigando um chiclete, que talvez não fosse novo. Hinata assentiu com um leve sorriso - Hoje eu vou fazer a minha festa de aniversário e queria saber se você quer ir - a Hyuuga estranhou aquele convite. Nunca havia sido convidada para nem uma daquelas festa e aquelas garotas nunca falavam com ela. Pensando bem, algumas daquelas garotas foram cúmplices do moreno em suas maldades. Talvez não fosse uma boa idéia aceitar. A garota de olhos verdes percebeu a hesitação da morena e resolveu dar um incentivo - O Naruto vai. Sabe. E como eu sei que você gosta dele. Achei, talvez, que quisesse ganhar sete minutos com ele no paraíso