"A raiva baseada em razões calculadas é mais perigosa do que a raiva baseada no ódio cego" — Tasha Ozera (Academia de Vampiros)
- O que poderíamos fazer? - Remus perguntou ao grupo, que tentava achar uma forma de salvarem Visenya
- Eu não sei, a única coisa que tenho certeza é que em dois meses as férias chegarão, e eu vou ter que voltar para o meu pesadelo - Visenya constatou, em quase em desespero
- Não se pudemos evitar - Sirius afirmou decididamente, sem soltar a mão de Visenya um só segundo
- Mas não podemos mostrar nenhuma mudança no comportamento - Lembrou Lily
- Como assim? - Questionou Marlene
- Simples, se demonstrarmos que sabemos a verdade, especialmente Sirius, o pai de Nya pode descobrir, e só Merlin sabe do que aquele homem seria capaz se souber - Lily explicou, com medo pela amiga
- Lily tem razão. Aqui dentro, podemos agir como queremos, mas em qualquer outro lugar, temos que fingir que não sabemos de nada - Marlene ressaltou, tão temerosa quanto Evans
- Faço o que precisar para Nya estar segura - Sirius concordou, mesmo que o doesse ter que tratar Visenya tão friamente
- Obrigada pela ajuda - Visenya agradeceu, sentindo-se um pouco mais esperançosa
- Esse é o mínimo que podemos fazer por você, Nya - James a lembrou, arrancando um sorriso mínimo dela
Com isso resolvido, o grupo saiu da Sala Precisa, deixando apenas Sirius e Visenya
- Visenya... Precisamos conversar - Sirius pediu, fazendo Visenya suspirar, já que ela poderia imaginar o que viria
- Claro - Visenya concordou, voltando a se sentar
- Você... Você teria dito sim? - Sirius indagou, mesmo que já imaginasse a resposta. A verdade é que, após tanto tempo sem fazerem mais do que trocarem cumprimentos, Sirius precisava dessa confirmação
- É claro que sim, Sirius. Estar com você é a coisa que eu mais queria - Visenya confirmou, fazendo Sirius suspirar de alívio
- Então, quando tudo isso acabar, teremos uma chance? - Ele questionou, esperançoso
- Quando tudo isso acabar, não há nada que me faria mais feliz do que ser sua namorada - Visenya afirmou, e sem se conter, Sirius imediatamente a beijou. Levou alguns segundos para que Visenya percebesse o que estava acontecendo, mas assim que se tocou, Visenya retribuiu o beijo com o mesmo ardor de Sirius.
***
Horas depois, a dupla separadamente deixou a Sala Precisa. Visenya imediatamente se dirigiu à biblioteca, onde passou as últimas horas antes do toque de recolher fazendo sua redação de herbologia. Ao deixar a biblioteca, Visenya retornava para a Torre da Grifinória, quando foi atacada por três alunos da Sonserina. Por não reconhecer seus rostos, ela imediatamente supôs que eram mais velhos, do sétimo ano, provavelmente.
Eles a espancaram, sem dizer sequer uma palavra, o que deixou muito claro a Visenya que se tratava de mais uma obra de seu pai. Depois de ser deixada lá, espancada e sozinha em um canto do corredor, Visenya começou a chorar, por que não estava nem um pouco surpresa. É claro que, de alguma forma, seu pai havia descoberto sobre sua mais recente conversa com Sirius, e é claro que ele a puniria por isso.
Depois de algum tempo lá, uma sombra se aproximou, e Visenya imediatamente se encolheu, com medo de ser atingida novamente. Para a sua sorte, se tratava de Remus, que imediatamente ajudou Visenya a se levantar
VOCÊ ESTÁ LENDO
Nada é o que parece
FantasyQue Sirius e Visenya se amavam, ninguém poderia negar, a não ser é claro, os dois envolvidos. Todos os amigos da dupla podiam ver nitidamente o quanto ambos ansiavam pela presença um do outro, mesmo que sem dizer as palavras, e se possível, isso só...