"Sempre achamos que vamos ter mais tempo. E ai, o tempo acaba" - The Walking Dead
Quando o recesso de natal acabou, e os alunos retornaram para Hogwarts, a Armada de Dumbledore também voltou à ativa, com aulas duas vezes por semana, que eram ministradas por Visenya e Harry.
Umbridge, percebendo que os alunos tramavam algo, também formou sua própria "Brigada Inquisitorial", que era nada mais do que os poucos alunos da Sonserina que ainda seguiam suas ordens, e tentavam pegar os integrantes da Armada no flagra.
Conforme o ano prosseguia, mais aumentavam as tentativas da Brigada e de Filch de conseguir algo, e sem sucesso. A situação só mudou no fim do ano, quando Umbridge explodiu a parede da Sala Precisa e encontrou o grupo enquanto praticava, levando Neville, Ginny, Harry, Rony, Hermione, Luna e Visenya para seu escritório para um interrogatório, onde foi revelado que uma das amigas de Cho Chang os havia denunciado.
Lá, eles esperavam por Snape e seu veritasserium, sendo surpreendidos quando este falou que havia acabado.
- Mas, é claro, existem outros meios de se arrancar a verdade de alguém - Sugeriu o mestre de poções, obviamente se referindo a tortura
- A senhora não pode! É proibido! - Hermione lembrou a odiosa professora, tentando impedi-la de cometer tal ato
- O que Cornelius não vê, Cornelius não sente - Foi a resposta da mulher, que apontou a varinha para Harry, enquanto sentia o olhar fulminante de Visenya, e finalmente tomando coragem para encará-la
- Diga - A ruiva desafiou
- Cru... - Quando Umbridge começou a dizer a palavra da Maldição da Tortura, Visenya se soltou do controle de Filch, e como um raio, empurrou Umbridge em uma parede, colocando uma faca em sua garganta
- Primeira regra de qualquer confronto, nunca dependa somente da sua magia - Visenya disse, se lembrando do primeiro ensinamento de Moody - Agora, solte a varinha - Ela exigiu, aumentando a pressão da faca e arrancando um fio de sangue da garganta de Umbridge, que imediatamente cedeu. Ouvindo o barulho, Snape imediatamente retornou à sala, presenciando a cena
- Ousada como sempre, Murphy - Ele ironizou, mas uma sombra de sorriso era visível em seu rosto
- Na pior hora possível, como sempre, Severus - Ela caçoou - Agora, você não poderia ser um amor de pessoa e simplesmente fingir que não viu nada? Assim, eu posso fazer o que faço de melhor com a nossa não muito querida Alta Inquisidora? - Visenya pediu, e agora, um verdadeiro sorriso cruel cresceu no rosto normalmente estoico do homem
- E o que haveria para ver? - Ele respondeu, concordando com o pedido da velha inimiga e deixando a sala
- Sempre soube que poderia contar com você - Ela brincou, voltando-se para a vaca rosa com um sorriso sádico - Agora, o que vamos fazer com você? Sabe, os trouxas são muito talentosos na arte de causar sofrimento, e eu adoraria te mostrar algumas técnicas - Ela ameaçou, sem diminuir a pressão da adaga
- Você não pode fazer isso! Irá para Azkaban se fizer qualquer coisa comigo! - Umbridge tentou racionalizar com a bruxa
- Esse é um preço que estou disposta a pagar, se puder ver o seu sangue correr - Ela respondeu, sem se importar com o próprio destino - Isso é o que acontece quando se ameaça meu afilhado. Crianças, saiam da sala. Dolores e eu temos que conversar - Visenya pediu, não estando disposta a deixar que seus protegidos vissem o que ela estava prestes a fazer, e sendo atendida no mesmo instante
- Não! Não me deixem com ela! - Umbridge implorou ao ver até mesmo seus membros da Brigada deixando o local
- Ninguém vai te ajudar, Dolores. Agora, é hora de fazer o trabalho do Diabo - Visenya riu sadicamente enquanto até mesmo Draco Malfoy deixava a sala sem olhar para trás
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Nada é o que parece
FantasyQue Sirius e Visenya se amavam, ninguém poderia negar, a não ser é claro, os dois envolvidos. Todos os amigos da dupla podiam ver nitidamente o quanto ambos ansiavam pela presença um do outro, mesmo que sem dizer as palavras, e se possível, isso só...