"Este não é o nosso destino... É aqui que a nossa jornada começa" — Desconhecido
Após o início do ano, já estava claro o que o Ministério tentava através de Umbridge. Como Hermione bem havia dito, ele estava interferindo em Hogwarts, tentando desacreditar todos aqueles que diziam a verdade e queriam que os outros a vissem também.
Conforme os meses passavam, Umbridge retirava cada vez mais o poder dos professores, fazendo com que eles cumprissem cada uma das suas regras insanas, sob a pena de ter sua licença de ensino caçada, o que limitava ainda mais o que Visenya e Remus podiam fazer, afinal, a Ordem não poderia perder seus dois infiltrados no castelo.
Mas, o ponto de ruptura de Visenya veio quando ela viu o que a maldita gárgula fez com Harry depois de uma das aulas de DCAT, onde apenas ele teve a audácia de enfrenta-la, exatamente como James teria feito
- Pelo amor de Merlin, Harry! A mulher torturou você! – Visenya exclamou enquanto observava o estrago que havia sido feito na pele do garoto a partir de uma pena de sangue, objeto obscuro que, em teoria, era proibido.
- Nya, não vale a pena – Harry tentou argumentar com a madrinha, que sequer ouviu
- Eu vou matar aquela maldita Cara de Sapo! – A mulher continuou a esbravejar, decidida a ir resolver pessoalmente aquela situação, mesmo que fosse parar em Azkaban por isso
- Nya, você não pode fazer isso! Não pode arriscar ser demitida, a Ordem precisa de você! – Hermione apelou para a razão, fazendo Visenya suspirar com raiva, enquanto tentava se acalmar
- Você tem razão, Hermione. Obrigada – Visenya agradeceu, ainda rangendo os dentes – Mas temos que fazer algo, se continuar desse jeito, quando a guerra estourar, muitos inocentes vão morrer – Visenya lembrou, e Hermione se levantou, aproximando-se da janela
- Ele realmente está lá fora, não está? Precisamos saber nos defender, e se Umbridge não vai nos ensinar... Então precisamos de alguém que ensine – Ela constatou, olhando para Visenya com expectativa
- Eu tenho uma ideia. Rony, Harry, marquem uma reunião – A ruiva estabeleceu
-Quem devemos chamar? – Perguntou o Weasley – E onde será?
- No Cabeça de Javali – Visenya decidiu – E chame a todos
***
Alguns dias depois, o trio e a professora de dirigiam ao bar de Abeforth Dumbledore, com Harry ainda odiando o plano
- Isso é loucura, quer dizer... – Ele teria continuado a argumentar, mas Rony o cortou
- Veja pelo lado bom, você não pode ser pior do que a Cara de Sapo
- Ah Rony, não seja tão cruel. Eu sei que é uma criatura feia e nojenta, mas o que o pobre sapo fez para você? – Visenya brincou, fazendo o Weasley rir
Eles adentraram o bar, onde algo em torno de vinte e cinco pessoas estavam reunidas, a sala sob um silêncio constrangedor até Hermione tomar a frente
- Estamos reunidos aqui por que precisamos de um professor, um que seja adequado, um que já tenha enfrentado o que está lá fora
- Por que? – Perguntou um garoto
- Por que? Por que Lorde Voldemort voltou – Rony rosnou
- Isso é o que vocês dizem – O mesmo garoto apontou
- É o que Dumbledore diz também – Tentou Hermione
- Dumbledore diz por que ele diz. A questão Potter, é, cadê a prova? – Ele completou
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Nada é o que parece
FantasíaQue Sirius e Visenya se amavam, ninguém poderia negar, a não ser é claro, os dois envolvidos. Todos os amigos da dupla podiam ver nitidamente o quanto ambos ansiavam pela presença um do outro, mesmo que sem dizer as palavras, e se possível, isso só...