A New Era

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"Eu nunca perco o sono por meus inimigos. São meus amigos que me mantém acordado" – Don Carmine Falcone (Gotham)

Era isso. As últimas semanas de escola haviam chegado. Agora eram NIEM's para fazer, e uma vida para escolher. Uma guerra para lutar.

Visenya não podia crer que o fim havia chegado. Que ela nunca mais andaria por aqueles corredores, nunca mais dormiria naquelas camas, comerá a mesa da Grifinória, ou sequer se preocupará se o próximo teste de transfiguração será difícil.

Havia acabado. A escola acabou, e junto com ela, a infância e adolescência que foram passadas naquele castelo também haviam acabado. Visenya já havia completado dezessete anos, e perante as leis mágicas, já era uma adulta.

Mas Visenya não se sentia adulta. Ela ainda se via como a mesma adolescente inconsequente que desafiara as leis mágicas pelo seu melhor amigo, que matou aulas para pregar peças com eles em outros alunos e Pirraça.

Entretanto, Visenya tinha total noção de que já havia perdido a sua inocência juvenil muito antes de ser reconhecida como adulta. Ela morreu no momento que Alex Murphy a acorrentou naquele porão úmido e escuro pela primeira vez, deixando apenas uma outra coisa em seu lugar, uma coisa não necessariamente ruim, apenas.... Diferente

Mas Murphy sabia que para seus amigos a situação era outra. Para James, Lily, Remus e Marlene, o fim da escola significava finalmente crescer, e abandonar os interesses de quando jovens. Provavelmente, a única pessoa que não estava tão impactada com o fato de que Hogwarts havia terminado era Sirius, já que assim como Visenya, ele também foi obrigado a crescer muito antes do tempo, para assim talvez sobreviver a seu próprio lar.

E ainda, havia a guerra. A batalha entre bem e mal, luz e escuridão. A guerra contra o preconceito, para que pessoas como Lily Evans pudessem exercer seu direito de nascença de fazer parte do mundo mágico.

Visenya não estava ansiosa pelos tempos negros que viriam, mas sabia que uma providência teria de ser tomada, ou então, em breve eles perderiam tudo aquilo que amavam, e a única perspectiva de futuro seria tão sombrio quanto possível, e isso é uma possiblidade que Visenya não podia deixar se tornar real. Foi por pensar assim e não ter vergonha de admitir, que Visenya não se surpreendeu quando James apareceu, dizendo que Dumbledore queria vê-los

- Hati! – Ele a chamou pelo velho apelido, atraindo a atenção de Visenya

- Pontas? O que foi? – Visenya perguntou, preocupada que algo grave tivesse acontecido

- Dumbledore. Mandou que nos chamassem – Ele explicou rapidamente, sabendo que devia ter preocupado Visenya

- E quem é o "nós", exatamente? – Visenya indagou mais uma vez

- Você, eu, Lily, Almofadinhas, Marlene, Aluado, Rabicho, Frank e Alice – James listou cada um dos requisitados, fazendo Visenya já ter uma ideia do que se tratava

- Pois bem. Vamos até a sala de Dumbledore – Visenya concordou, então, ela e James foram rápidos em ir até a sala do diretor, onde seus amigos conversavam entre si

- Alguém faz alguma ideia do que é isso? – Sirius questionou para ninguém em específico

- Tenho uma forte suspeita de que sei do que se trata – Visenya respondeu, sem dar maiores detalhes. Logo, o professor apareceu, e todos os alunos adentraram a bela sala

- Por que nos chamou aqui, professor? – Lily perguntou o que todos queriam saber

- Chegou ao meu conhecimento que vocês têm interesse em se juntar a luta contra Voldemort – Dumbledore iniciou, passando rapidamente os olhos por cada um dos presentes – Pensando nisso, por serem alguns entre os melhores de sua geração, gostaria de convidá-los para se juntarem a Ordem da Fênix após o fim do período letivo – O velho diretor propôs, chocando a todos. Era de conhecimento público que a Ordem da Fênix era a maior resistência contra as forças do Lorde das Trevas. Apenas os melhores bruxos e bruxas da época compunham o grupo, e agora, Albus Dumbledore em pessoa os convidava para entrarem

Nada é o que pareceOnde histórias criam vida. Descubra agora