Capítulo 1

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BRENO

Terça feira, 17 de abril, dia seguinte da minha eliminação. Tive milhões de coisas pra fazer, muitas entrevistas, fotos, gente pra atender... mas eu só conseguia pensar na loirão.

A edição do dia já tinha começado, ela tava no paredão e eu completamente dividido: metade de mim queria que ela ficasse e ganhasse aquela porra, mas a outra metade queria que ela saisse pra gente se ver de novo, eu já tava louco de saudade.

Eu assisti ao programa num camarim, tava na Globo justamente pra encontrar a Paulinha caso ela saisse, e foi o que aconteceu. Ela foi eliminada e depois de algum tempo estava no bate papo, respondendo a um monte de perguntas como eu tinha feito no dia anterior. Num dado momento um cara apareceu na porta e me disse que eu já ia entrar, meu coração quase saiu pela boca!

Fernanda: - Pode entrar com o outro presente da Paulinha, gente.

Eu só peguei o microfone, coloquei a mão do rosto e entrei, tava morrendo de vergonha.

Paula: - Aaah, que coisa linda. Ai é presente que vale a pena viu?...

Eu abracei a Paula e tive a sensação de estar voltando pra casa, tava mesmo apaixonado por aquela capirota.

A gente ficou junto até o fim da entrevista, depois fomos juntos na van até o hotel que tava lotado de fãs.
Ficamos um tempo bom na resenha com a galera, a Paula tentando dar atenção pra todo mundo, mas sempre de olho em mim... nada tinha mudado, graças a Deus.
Um hora a gente se abraçou e eu perguntei onde ela ia dormir, enquanto contornava os traços do rosto dela com os dedos.

Paula: - Num sei, seu quarto ta vago?

Breno: - Claro que ta, os meninos tão em outro quarto. Mas seu pai ta ai, ele não vai achar ruim?

Paula: - Não, meu pai já ta dormindo. Eu vou despedir do povo aqui e a gente sobe!

Primeira noite com a loirão sem nenhuma câmera pra vigiar a gente, deu um frio na barriga só de pensar.

Entramos no quarto e ela sentou na cama.

Paula: - Deus do céu, que loucura!

Breno: - Muita informação ao mesmo tempo ne? Eu também fiquei assim.

Paula: - Gente, é doideira demais. A gente tem fãs, Breno!

Ela colocou as duas mãos na boca sem acreditar.

Eu tava em pé na frente dela, completamente alheio ao que ela dizia, só conseguia pensar no quanto eu queria aquela mulher pra mim.
Ela levantou e veio até mim com aquela cara de demonia que eu amava.

Paula: - E ai, como foi dormir sem mim ontem?

Enquanto falava, ela começou a desabotoar a minha camisa. Eu coloquei as duas mãos na sua cintura.

Breno: - O que é que cê acha? Foi uma merda.

Ela sorriu e beijou meu peito.

Paula: - Mas agora a gente ta junto de novo e sem nenhuma câmera ao redor...

Eu nem deixei a loirão terminar de falar, trouxe ela pra mais perto e a beijei, a gente não precisava de cerimônias e eu tava louco de tesão.
Boca, pescoço, orelha, ombro... eu beijava e dava leves mordiscadas pelo seu corpo enquanto sentia as mãos dela arranharem minhas costas. Minhas mãos passearam pelas costas dela e quando estavam chegando quase no pescoço e acharam o zíper do macacão que ela estava usando, senti que todo corpo dela arrepiou.
Ela colou a testa na minha, mordeu o lábio e me olhou nos olhos.

Breno: - Posso tirar?

Ela fechou os olhos e balançou a cabeça como autorização.
Eu abri aquele zíper devagar e tirei as alças dos seus ombros com cuidado, enquanto nos olhávamos nos olhos profundamente.

Breno: - Linda!

Paula: - Sua!

Eu me afastei um pouco e vi o macacão cair no chão, revelando o corpo mais perfeito que eu já tinha visto na vida. Lógico que eu já tinha explorado aquelas curvas muitas vezes no programa, mas agora era muito melhor.

Ela não usava sutiã, só uma calcinha preta bem pequena. O jeito que ela me olhava era enlouquecedor e eu não pensei duas vezes ao ir de encontro ao seu corpo outra vez.
Beijei seus seios enquanto apertava com vontade seu bumbum e sentia meu corpo arrepiar, ela mordia os lábios e inclinava a cabeça pra atrás a cada novo toque meu.

Eu a levei pra cama e tirei minha calça enquanto ela sorria com satisfação, aquela noite era muito esperada por nós dois. Mais meio segundo e eu já estava sem cueca e completamente nas suas mãos, ela sabia o que fazer e fazia muito bem.

Breno: - Você vai me enlouquecer...

Paula: - Xiiiiu!

Demorou um pouco até que eu a pegasse pela mão e fizesse ela ficar de pé.

Breno: - Minha vez!

Me desfiz da calcinha que ela ainda vestia, a deitei na cama e comecei a beijar sua barriga e descer com os beijos, enquanto fazia carinho em seus seios e ouvia ela suspirar alto.
Podia ficar por muito tempo ali, satisfazer a Paula era como me satisfazer, mas ela me puxou pelo cabelo e me fez olhar pra ela.

Paula: - Vem aqui!

Eu fui ao encontro da sua boca e a beijei novamente, nossos corpos estavam colados e eu sentia o coração dela bater tão acelerado quanto o meu.

A noite rendeu, tudo aconteceu de um jeito muito melhor do que esperava, a Paula se superou de todas as formas e fez de mim o cara mais feliz do Rio de Janeiro, certeza!

Quando nos demos conta já era de manhã, ela precisava se arrumar para o Mais Você, mas eu não pretendia deixar ela ir.

Paula: - Deixa eu levantar, tenho que me arrumar.

Breno: - Não vai!

Paula: - Breno, eu tenho compromisso

Breno: - Seu compromisso é comigo, a gente ainda não resolveu nem metade das nossas pendências. Ou você não vai dar conta?

Ela gargalhou e sentou encima de mim.

Paula: - E que dia que eu ia correr dum tantão desse, meu Deus? É nunca!

Depois de muitas tentativas frustradas nós enfim saimos da cama, tomamos um banho juntos e, depois de tomar o café da manhã do hotel, a loirão foi para os compromissos dela.
Eu não sei como seria daquele dia pra frente, mas de uma coisa eu tinha certeza: nunca que eu ia deixar aquela mulher escapar de mim!

Estava escritoOnde histórias criam vida. Descubra agora