Capítulo 16

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BRENO

A loirão tinha razão, a Fernanda era uma piranha, deu encima de mim na cara dura, mesmo sabendo que eu era comprometido. Agora eu estava sem fisioterapeuta e com uma perna super machucada, ótimo!

Breno: - mor, a gente precisa encontrar outro profissional pra me atender.

Paula: - eu vou resolver isso agora, amor. Quando a gente tava pesquisando surgiu outro nome muito bem falado, eu to procurando aqui.

Breno: - eu lembro disso, só não me recordo o nome em si...

Paula: - achei, é Viviane Padilha! Vou entrar em contato pra saber se tem horário disponível.

Graças a Deus a fisio tinha um horário pra avaliação no dia seguinte, pelo menos eu não ia ficar muito tempo parado.

Paula: - tomara que essa seja uma senhora e de preferência casada.

Breno: - ai Paula Carolina, você não existe! - falei enquanto explodia numa gargalhada.

Paula: - existo sim, meu amor! Existo e quero evitar problemas. Você quer comer alguma coisa?

Breno: - não, agora eu quero que você me conte sobre a reunião. Foi produtiva?

Paula: - nossa, até esqueci da reunião! Mas sim, foi ótima!

A Paulinha me contou os detalhes da reunião e depois nós deitamos para dormir um pouco, ficar preso na cama me dava sono e ela também estava cansada.
Quando acordamos já era noite, eu estava morrendo de fome e a loirão também.

Paula: - ta com fome agora? Eu to morrendo!

Breno: - minha barriga ta gritando aqui.

Paula: - deixa eu levantar pra fazer o jantar.

Eu estava com o braço por cima da Paula e não pretendia deixar ela sair daquela cama.

Breno: - vamo pedir alguma coisa pelo celular, ai da pra ficar aqui mais um tempinho. - usei minha versão mais dengosa pra ficar mais difícil dela negar.

Paula: - ai meu Deus, meu amorzinho ta carente. - Paula se virou ficando de frente pra mim e me deu alguns selinhos.

Breno: - eu sempre to carente de você, mor. Qualquer oportunidade de ficar agarradinho com você, eu vou ficar.

Paula: - ai meu Deus, quem da conta de uma lindeza dessa? - ela me beijou mais uma vez, dessa vez segurando meu rosto com as duas mãos - Vamo pedir alguma cois então, pega o celular ai.

Ficamos de chamego na cama até a comida chegar, depois fomos pra sala, jantamos e deitamos no sofá pra ver um filme.

No dia seguinte, logo pela manhã, a fisioterapeuta nova veio em casa, me avaliou e disse que a profissional antiga tinha feito um bom trabalho, 60% do caminho já estava concluído, agora ela precisaria de no máximo mais 3 meses até que eu estivesse completamente recuperado.

Viviane: - Mas a partir de agora eu vou precisar que você comece a andar com mais frequência, Breno.

Breno: - O ortopedista também disse isso, mas eu ainda sinto dor.

Viviane: - Eu imagino, realmente doi, mas você precisa se esforçar. Tenta caminhar um pouco todo dia, eu tenhho certeza que aliando as caminhadas as sessões de fisioterapia você vai se recuperar ainda mais rápido.

Paula: - Pode deixar essa parte comigo Viviane, ele vai caminhar todo dia.

Eu revirei os olhos com a fala da Paula e as duas mulheres deram risada.

Viviane: - Ótimo! Eu venho três vezes na semana, sempre nesse horário ok? Paula, seria ótimo se você pudesse acompanhar as sessões porque alguns exercícios ele pode continuar fazendo nos dias que eu não vier, ai você auxilia.

Paula: - Com certeza, eu posso ajustar meus horários direitinho.

A sessão acabou, a fisioterapeuta foi embora e a Paula voltou para o quarto dizendo o quanto tinha gostado dela. Eu ri, mas concordei, ela realmente parecia ser uma boa profissional e isso era tudo que eu precisava agora.

Notas do autor:

Volteeei!
Esse capítulo encerra a fase "Breno dodoi", a partir do próximo teremos novos acontecimentos. Espero que gostem, um beijo!




Estava escritoOnde histórias criam vida. Descubra agora