Isabella liga para Odete e entrega o cativeiro

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Rodrigo, Luciana, Walmor, Vera e a polícia estão na sala. Vera está com a testa sangrando, mas com um lencinho limpando. O policial faz perguntas.

- A menina que ligou não disse o esconderijo do cativeiro?

- Não. Responde Rodrigo.

- Por favor policial salva a minha filha. Diz Luciana chorando.

Walmor com olhos inchados de chorar, desabafa:

- Eu não posso acreditar que minha família foi alvo desse bandido, depois que você apareceu na nossa vida novamente, Rodrigo. Se você não tivesse descoberto que a Lavínia era sua filha, esse monstro não viria atrás dela.

- O senhor tem coragem de me culpar seu Walmor. Saiba que eu estou sofrendo tanto quanto o senhor. Afinal, vocês me privaram de conhecer minha filha e eu não aproveitei nada da minha princesa.

- Rodrigo, fica calmo. Não adianta você me acusar por eu ter errado de te esconder a Lavínia. Não vê que tá difícil pra mim, pro meu pai e pra você mesmo? Você também tá me culpando, meu amor. Diz Luciana com todo amor e carinho para Rodrigo.

- Verdade Luciana, me perdoa meu amor. Eu prometo nunca mais culpar você disso. 

- Olha Rodrigo, me perdoa também, meu filho. Eu tô nervoso. Eu amo essa minha garotinha. Diz Walmor arrependido.

- Tá desculpado, seu Walmor. Eu vou fazer de tudo pra salvar nossa menina. 

- Eles devem ligar pedindo resgate. Diz Vera.

- Eu dou meu dinheiro todo pra ter minha filha de volta.

- Não pode ser assim, seu Rodrigo. Não podemos agir no impulso.

- Não podemos? Claro que podemos é nossa filha que tá lá. Se é dinheiro que ele quer, ele terá.

- Se vocês não tivessem dado dinheiro no primeiro sequestro ele não estaria mais sequestrando alguém da família de vocês. Mas como ele viu que de vocês ele pode arrancar o que quer, ele fez de novo. Vamos esperar o contato dele e ficar calmos. Aconselha o policial.

Na casa onde está Célio e Isabella, Lavínia está dormindo nos braços de Isabella.

- Pai, a menina tá ainda com curativo do acidente. Eu preciso comprar gaze e produtos pra limpar a ferida dela.

- Eu tô com pouco dinheiro. Vai lá e compra uma gaze e um mercúrio. E vai rápido!

- Tá. Deixa ela dormindo, não acorda ela.

Isa vai correndo para um orelhão e liga para Odete de novo. Bárbara que atende.

- Alô.

- Barbara? Sou eu, Isa.

- Assassina! Você vai apodrecer na cadeia. Você matou meu marido.

- Bárbara pára eu preciso dizer o lugar...

Bárbara corta ela.

- Eu não quero ouvir mais nada de você.

Odete chega e toma o telefone da Bárbara.

- Isa?

- Odete, nós estamos em Rio das Ostras. Meu pai sequestrou sua neta e eu to cuidando pra ele não machucar ela. Pede a polícia pra ir lá.

- Qual endereço?

- Eu não sei. Mas diz que era onde morava a dona Zuza. Aquela vidente que diziam que todos tinham medo dela.

Isa desliga. Odete liga correndo para Rodrigo.

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