Rodrigo descobre que Lavínia é sua filha e briga com Luciana

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Luciana está sentada preocupada com a filha. Ela não pára de chorar. Walmor pergunta se ela ligou pra Marília e André. Ela diz que ninguém tem o sangue compatível pra doar. Evaristo senta do lado de Luciana e abraça ela.

- Vamos esperar dona Helena chegar.

- A dona Helena vai pegar estrada agora à noite? É perigoso! Luciana fica preocupada.

- Ela deve vir com o motorista.

- Mesmo assim, vó. Não era pra ter chamado ela Evaristo, você disse que ia falar com o Rodrigo.

Rodrigo e Helena chegam no hospital. Rodrigo já chega na recepção falando com a recepcionista sem cumprimentar ninguém. 

- Cadê a criança? Eu tenho o sangue que ela precisa.

Evaristo, Luciana e Walmor ouvem a voz dele e olham pra recepção.

- Eu também tenho O negativo.

Luciana, Evaristo e Walmor se aproximam deles.

- Muito obrigada dona Helena, Rodrigo, fico muito feliz com a preocupação de vocês com minha filha.

Helena abraça Luciana e Evaristo olha com cara fechada para Rodrigo.

- Me levem logo pra doar. Rodrigo apressa a enfermeira.

A enfermeira faz os exames no Rodrigo e constata que ele tem o mesmo sangue de Lavínia.  Rodrigo conversa com o doutor, a enfermeira entrega o resultado do exame, e ela e o doutor ficam desconfiados.

- Aqui o resultado doutor. Ele pode ser o doador. 

- Estranho. O doutor estranha

- O que foi, doutor? Eu tô doente?

- Não, é só um detalhe aqui, um detalhe muito relevante. Responde o médico.

A enfermeira de língua solta, abre o verbo:

- Já sei até o que é. Mas é muito estranho mesmo. O pai é AB, a mãe é A, como pode a filha nascer O negativo? Já que a mãe é A, era pro pai ser O e não AB. Acho que essa menina não é filha desse homem.

O doutor sem graça, repreende a enfermeira.

- Que isso enfermeira, isso é antiético de comentar.

- Desculpa, mas essa combinação sanguínea não combina. Com licença.

A enfermeira sai.

- Isso que ela tá falando é verdade? Rodrigo quer saber.

- É sim, mas por favor não comenta nada lá fora. Vai pegar mal pra mãe da criança.

- Então essa criança pode ser minha filha?

- Aí, eu não sei. Mas desse homem que tá aí fora não é.

- Depois o senhor tira um pouco de sangue da menina eu vou fazer o teste de dna. Essa mulher, a mãe da criança, já foi minha esposa.

- Então, pode ser que essa criança seja sua filha. Tem mais chance de ser sua do que desse advogado que está aí.

Meia hora depois... Rodrigo chega na recepção olhando de cara feia para Luciana. Luciana está apavorada.

- E aí Rodrigo, seu sangue serviu?

- Ela já foi pra mesa de operação.

- Que bom que seu sangue é compatível. Evaristo diz isso com sorriso largo.

A Impostora - Continuação...Onde histórias criam vida. Descubra agora