Benita e Bárbara coversam, Helena cobra exame de gravidez de Melissa

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Benita sentada no quarto da Barbara olhando pra filha que dorme, Benita chora. Barbara acorda e Benita limpa as lágrimas para filha não ver que ela chora.

- Mãe?

- Oi meu amor!

Barbara entra em desespero.

- Então, o sonho que eu tive não era só um pesadelo? Diz pra mim que é pesadelo mãe! Por favor diz que é.

Benita abraça a filha.

- Calma, você tá grávida.

- O Ivan morreu, mãe!

Bárbara chora desesperadamente.

- Meu Ivan não! Porque ele? A gente tava tão feliz com minha gravidez.

- Filha, eu nem sei nem o que te dizer. Pois eu estou aqui do seu lado.

- Eu precisava ir no hospital ver a Lícia, mas tô sem forças.Diz Bárbara.

- Mas o que a Lícia tem, filha?

- A senhora não soube? Ela tava na porta da imobiliária. Foi jogada pra longe e bateu com a cabeça no chão. 

- Eu não fiquei sabendo. Eu vou lá no hospital ver como ela está.

- Vai sim, eu vou com a senhora.

- Não, fica aqui filha. Você tá grávida. Eu te ligo de lá.

Na sala... Rodrigo conversa com a mãe, Helena e Melissa.

Rodrigo indignado com mais um assassinato de Célio, diz que a polícia está atrás dele e ainda não o encontou. Odete diz que Célio é um monstro, pois teve coragem de matar o próprio filho.

Helena também está indignada com tudo isso.

- Não dá pra entender. A Isabella não falou quem colocou a bomba lá? Pergunta Helena.

- A Vanessa não disse. Só disse que ela repetia que tinha sido o Célio. Ela deve aparecer no enterro, lá a gente pergunta. Responde Odete.

Melissa também está revoltada por causa de Rodrigo ter sido atingido.

- Mais um pouco o Rodrigo tinha ido junto. Aí quem ia ficar sem pai era meu filho. 

- Vira essa boca pra lá, Melissa.

- Melissa, cadê o exame de gravidez? Você nunca traz pra gente ver. Pergunta Helena.

- De novo esse assunto, dona Helena? A senhora está desconfiando de mim mesmo, né?

- Estou sim.

- Mãe! Odete repreende a mãe.

- Vamos lá no meu quarto, eu preciso trocar de roupa e conversar com você, Melissa. Rodrigo chama Melissa.

- Rodrigo, se for alguma coisa que possa me aborrecer, é melhor deixar pra depois dos 3 meses de gravidez. Esses três primeiros meses a gente corre o risco de abortar. Melissa finge.

- Que frescura! Na minha época não tinha nada disso.

- Mas isso é verdade, mãe. Eu não perdi a minha primeira gravidez? Por estresse de trabalho. A Melissa tem razão.

- Ah Odete não defende! E a Luciana que tava presa grávida? Era pra ter perdido no primeiro mês. Ou vocês acham que a prisão é lugar tranquilo?

- Toda conversa a dona Helena tem que falar da impostora. Rodrigo, eu vou embora. Amanhã eu venho te ver.

Melissa beija ele e sai.

- Eu sei que você tá doido pra se livrar dela. Mas cada vez que você disser que quer conversar com ela, ela vai inventar uma desculpa. Cadê o exame de gravidez que ela nunca traz?

- É vó, a senhora tem razão. Eu quero me casar com a Luciana, ela é a mulher da minha vida. Mas estou com pena da Melissa.

- Filho, você sabe que eu implico com a Luciana, mas eu quero que você seja feliz. Se quem te faz feliz é ela, espera pelo menos passar os três primeiros meses de risco de aborto e desmancha com a Melissa. Seja feliz com quem você ama.

- Pela primeira vez ouvi você dar um conselho decente pro seu filho, Odete.

- Ah mãe, não exagera. Diz Odete.

Rodrigo ri.

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