Ela, tão taciturna
Anda no escuro das ruas lúgubres
Ela, sempre soturna
É amiga dos corvos e da luaEla, a imperatriz da noite
Tem como véu a neblina
Da madrugada que lhe é um açoiteEla, que veio de lugar algum
É filha do tempo, do vento
Sua estadia penosamente
Sepulcral tal qual cata-vento.

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Desvanecendo
Poesía"Desvaneço em águas rasas e claras, desvaneço entorpecida pela maldade da sociedade que me rouba a calma. Desvaneço no vazio da minha própria alma." Alerta de gatilho: A obra contém temas marcantes como assédio e depressão. 🏆1° lugar no concurso Má...