Capítulo 4 - Quem são meus pais?

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NÃO REVISADO

"Você já se perguntou o que ele está fazendo?
Como tudo se tornou uma mentira?
Às vezes acho que é melhor nunca perguntar porquê
Onde há desejo, haverá uma chama
Onde há uma chama, alguém estará sujeito a queimar-se
Mas só porque queima não significa que você vá morrer
Você tem que se levantar e tentar, e tentar, e tentar."
P!nk - Try

Narrado por Emily

O retorno para casa foi uma penitência, no carro, parecia que o caminho era mais curto, o senhor Keaton dirigia rápido, alheio a meu desespero óbvio, a vontade que eu tinha era de abrir a porta do carro e pula ali mesmo, ao chegar passamos pelo portão de entrada da propriedade, quando o carro para vejo mia e Edgar descerem do carro, eu continuo sentada olhando para minhas mãos, com medo de que quando chegar a casa eu receba uma bronca pior da que todas que já recebi, respiro fundo e saiu do carro, andando lentamente para a grande casa, vou para meu quarto, entro e jogo a mochila encima de uma cadeira, resolvo tomar um banho pra ver se acalmo um pouco, quando saiu do banheiro escuto meu celular tocar, o pego no bolso da mochila e vejo que é a Louise, o que será que o padrasto fez com ela? Atendo apreensiva.

Emily: você tá bem? O que o senhor Carlo disse? Você tá de castigo? - escuto ela rir do outro lado, porque ela tá rindo? O momento é crítico, ela só pode ser louca.

Louise: deixa de ser assombrada mulher, meu padrasto só disse que eu devia ter disfarçado melhor e estou em casa, comendo pizza em vez de jantar, e você já está na segunda caixa de lenços para suas lágrimas? - ela ri, e eu sento na cama.

Emily: você só pode tá brincando, o que a gente fez é sério, você ouviu o que o diretor disse? É inaceitável... - ela me interrompeu

Louise: ele também disse que as líderes de torcida são as mais inteligentes de todo o colégio e eu nem preciso completar não é mesmo? - eu rio lembrando do dia, ele só disse aquilo para levantar a moral delas, pois a coreografia que elas fizeram não tinha nada de bem elaborada. A Ana empregada da casa entra no meu quarto sem bater, ela sorri com o canto dos lábios e começa a mexer nas minhas coisas, eu a olho de cara feia e respiro fundo antes de me despedir da minha amiga, dizendo a ela que falo com ela depois mais que precisava enxotar um inseto do meu quarto, ela logo entendi e me diz par ligar para ela depois que tudo estiver resolvido, eu confirmo e desligo.

Deixo o celular em cima da cama e me viro para o inseto em questão que agora está sentada na minha cadeira de rodinhas balançando de um lado a outro.

Emily: o que você quer? - falo cruzando os braços e a olhando desejando que ele não estivesse aqui

Ana: o senhor Morato me pediu para chama você - ela mal termina e sei que está mentindo, a madrinha sabe que não me dou bem com ela, não permitiria que ela viesse até meu quarto para falar nada comigo, querendo me livrar logo dela digo.

Emily: tudo bem vou me vestir e já estou indo lá. - ela me olha com um sorriso de canto

Ana: não demore o senhor Morato odeia ser deixado esperando. - ela morde a ponta dos dedos e olhando em volta do meu quarto, o que ela quer em?

Emily: eu já entendi, preciso que saia para eu poder me vestir - ela não se mexe, parece até que ela quer me ver nua

Emily: será que você pode sair para eu me vesti? - ela se levanta e para no batente da porta

Ana: seus dias de glória vão acabar já pensou, você ter que se despedir desse quarto lindinho, que dó dela. - reviro os olhos para a provocação dela, ela sai do quarto e eu fecho a porta e passo a chave, enquanto estou no guarda roupa escolhendo o que vestir, penso que não é para tanto o senhor Morato me tirar desse quarto, eu durmo aqui há 15 anos que motivo eu daria para isso. Ponho um vestido florido de alcinha, mas, pelo tempo nublado que vi lá fora quando cheguei aqui, sei que deve está frio, então pego um cardigã o visto por cima do vestido, calço meus chinelos e solto meu cabelo, saiu do meu quarto e desço as escadas, não vejo a madrinha em lugar nenhum, ela deve está na grande casa, quando estou para sair da casa de madrinha sou parada por Matt, na verdade ele estava entrando e eu saindo, acabamos nos esbarrando no caminho, ele sorri e eu retribuo, murmuro um desculpa, mas ele faz um sinal que tudo bem, eu tento passar por ele, mas começamos uma dança, eu vou para um lado e ele também vai à mesma direção, e assim ficamos por alguns segundos, até que ele me pega pela cintura e me coloca de um lado e passa por mim, eu sinto seu perfume e acho que respirei fundo, ele sorri e acaricia meu queixo, eu fico lá parada que nem boba, ele anda de costas olhando para mim, então ele finalmente diz

Protegida (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora