NÃO REVISADO
Narrado por Matt
Sinto frio e a luz do sol incomoda meus olhos, a voz do meu irmão está abafada.
Matt: o que? Que é? O que você quer? - falo tentando me cobrir novamente com o lençol, ele puxa novamente e tira o travesseiro de cima da minha cabeça, sinto o travesseiro bater nas minhas costas e desperto totalmente, sento na cama e tento pegar o travesseiro da mão dele, ele rir das minhas tentativas inúteis, ele me empurra na cama e fica encima me prendendo entre ele e o colchão, eu tento sair, mas ele coloca todo seu peso em mim, eu ainda estou meio grogue de sono o que não me ajuda muito, porque ele acordou primeiro hoje? Ele deve está doente, Daryl nunca gostou de acordar cedo, escuto a voz da nossa avó e sinto Daryl sair de cima de mim, ele grita com a dor, a nossa avó está puxando sua orelha e batendo em seu bunda, eu levanto quando ela para de puxar a orelha dele e nos olha com a mão na cintura.
Eleanor: mais o que está acontecendo? Mal o dia começa e vocês já estão machucando um ao outro - fala apontando de mim para o Daryl
Matt: foi ele que começou, eu estava dormindo e ele veio...- Daryl faz uma careta segurando a orelha e me olha franzindo a testa, aponta para mim e começa a falar na minha frente
Daryl: esse preguiçoso, ele se esqueceu de que temos que ver o trabalho que conseguimos - ajeita à roupa, ele está usando uma camisa social branca e calças jeans escura, me lembro do que iríamos fazer hoje, hoje é o dia que vamos nos apresentar para trabalhar com o homem responsável pela morte dos meus pais, Dom Morato, o Daryl conseguiu convencer o tio Luis a nós deixar trabalhar lá, ele sabe o que queremos por isso o acordo é trabalhar como um dos homens do Morato e investigar para provar que ele é o responsável pela morte dos meus pais, a nossa avó nem imagina, mas, é necessários, nossos pais foram encontrados mortos numa estrada, disseram que foi um acidente de carro, mas tanto eu como o Daryl e até o tio Luis sabemos que isso não é verdade, algo aconteceu e tudo leva ao Dom Morato.
Eleanor: isso é verdade? Mas e a escola? Vocês ainda... - Daryl a interrompe
Daryl: estamos praticamente aprovados, não há necessidade de está lá todos os dias, vamos trabalhar e ajudar a senhora com as despesas da casa - ele fala e passa as mãos pelos braços da nossa avó, ela o abraça e sorri, olha pra mim e me chama para perto, eu vou e ela me envolver nesse abraço, me solto depois de um momento.
Matt: vou me vestir e vejo você lá embaixo - Daryl afirma com a cabeça e sai do quarto, a nossa avó o segue, eu meu arrumo o mais rápido que posso colando minha camisa de manga longa mas a puxando até o cotovelo, saiu do quarto para tomar café estou faminto, parece que não como a dias, passo pelo corredor da casa de nossa avó e vou até a cozinha, o cheiro de bolo de milho invade de meu nariz e minha barriga protesta, minha avó sorri para mim.
Eleanor: com fome querido? Sente, vou pegar o leite na chaleira. - eu obedeço pegando um dos pães caseiros que ela faz e dando uma grande mordida, ainda está quente abro com as mãos pego a faca apenas para passar um pouco de manteiga que derrete no pão, volto a morder mas seguro o pão entre os dentes quando a avó volta com o leite quente, ela põe um pouco na minha xícara eu pego o chocolate e coloco na xícara, escuto um som de vômito e sei que é Daryl, ele passou a odiar achocolatado, eu finjo que não vi, tiro o pão da minha boca e tomo um grande gole da minha bebida, está delicioso, Daryl está tomando café preto com uma fatia do bolo de milho no prato, ele come com garfo, reviro os olhos e corto uma fatia do bolo mas não uso o prato, como o bolo rapidamente, termino o achocolatado e pego uma banana em três mordidas termino.
Eleanor: assim você vai engasgar querido- ela está sentada na mesa comigo e o Daryl, a mesa é pequena assim como toda a casa, ela está tomando café com leite e uma fatia do bolo no prato, nossos cafés da manhã nem sempre são assim, nossa avó trabalha numa lanchonete onde ela ajuda na cozinha o que não a dá muito, desde que meus pais se foram quando eu tinha 5 anos, a minha avó cria a mim e o Daryl, nunca foi fácil, passamos por perrengue atrás de perrengue, mas, depois eu e o Daryl conseguimos alguns trabalhos como entregar jornal, ou lavar carros, o cortar a grama de alguém pra ter alguma grana e ajudá-la, esse trabalho na casa do Dom Morato vai ser para tentar descobrir o que realmente aconteceu com meus pais, quem os matou e porque, mas pela grana, vai dá pra ajudar muito a nossa avó, quem sabe até uma casa melhor e mais espaçosa para ela, faço qualquer coisa pela minha avó, ela é a única família que tenho além do Daryl. O mesmo se levanta e faz sinal para mim.
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Protegida (CONCLUÍDO)
FanfictionSEM REVISÃO!! Emily foi criada como filha pela governanta da Mansão do Dominic Morato, nunca lhe faltou nada, uma garota sensível, sonhadora, ela irá descobrir segredos que podem mudar toda sua vida num piscar de olhos. Os irmãos Ortega buscam vinga...