4 - Me sinto o pior dos homens.

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4 - Me sinto o pior dos homens.

Assim que chegamos no palácio, Emmett veio abrir a porta da carruagem para mim, ofereci minha mão para Isabella mas ela recusou, saindo da carruagem sozinha. Minha mãe estava na sacada do palácio e viu a hora que cheguei, ela não era a única, meu pai também estava, ele ainda tinha uma expressão séria e preocupada no rosto. Mas o que eu podia fazer? Isabella chamava a minha atenção por motivos bem óbvios.

Assim que entramos no palácio, no salão principal, que fica perto da grande escadaria do palácio, na escada que leva para os aposentos meu pai já esperava por nós.

_ O que aconteceu? _meu pai perguntou assim que pôs os olhos sobre Isabella.

_ O barão a castigou, por ter derrubado chá no vestido da sua adorável filha. _falei com toda ironia na voz.

_ Deixa que eu cuido dela. _a voz da minha mãe veio do topo da escada e ela veio logo descendo ao meu encontro e de Isabella_ Venha comigo menina. _ela disse já puxando Isabella pela mão e subindo as escadas.

Fiquei olhando até elas sumirem nos corredores, meu pai e Emmett, seu braço direito, ficamos parados no grande salão olhando a rainha sumir ao lado da ex-escrava. Ficamos em silêncio por um bom tempo, meu pai mantinha sua feição séria e pensativa, só que agora ele andava de um lado para o outro.

_ Você se casará daqui a dois dias, Edward. _ele disse_ O baile, que seria para escolher sua futura princesa, será agora para apresentar Isabella como sua esposa e nova princesa.

_ Como você desejar meu pai. _disse em respeito a ele.

_ Emmett meu caro amigo e braço direito. Quero que fique atento, com os guardas do palácio, em tudo em volta da grande muralha do reino. _meu pai disse_ Tenho certeza que os Volturi vão atacar assim que souberem que o príncipe Edward trocou sua princesa por uma camponesa.

_ Claro majestade. _Emmett disse _ Eu também estou prevendo a mesma coisa.

Eu nada disse, apenas fiquei ouvindo meu pai falar com Emmett sobre o suposto ataque. Eu sabia que não era só suposição. E era verdade, o rei Aro não iria aceitar assim tão fácil o fato da filha ser trocada por uma escrava.

Já estávamos no gabinete do meu pai há horas, pode-se assim dizer, quando duas batidas na porta nos fizeram calar a boca. Minha mãe entrou, sua cara era meio triste, mas ela mantinha sorriso tímido no lábios.

_ Meu rei._ela disse se curvando_ Querido filho, sua prometida está descansando, cuidei de todos os seus machucados e coloquei remédios para cicatrizar mais rápido. Amanhã, ela se sentirá melhor, já não mais sentirá tanta dor.

_ Obrigado minha mãe. _disse beijando sua mão.

_ Minha rainha. _meu disse chamando a atenção da minha mãe_ arrume tudo, casaremos Edward daqui a dois dias, nada grande, não quero chamar atenção dos Volturi, será algo simples, prepare a noiva.

_ Claro meu rei. _minha mãe disse saindo da sala.

_ Edward, temos que ser rápidos. _meu pai disse_ Assim que rei Aro souber, virá sobre nós com toda sua ira.

_ Claro meu pai. _disse.

_Emmett, reúna os outros capitães dos nossos exércitos. Chame James, Billy Black, Jacob Black e Sam para uma reunião amanhã.

_ Com toda certeza meu rei. _Emmett disse saindo do gabinete real.

Meu pai foi até a mesa dele e pegou pena e tinteiro para escrever uma carta, não perguntei de que se tratava o assunto, eu já sabia para quem era a carta e sobre o que falava. Meu pai mandou chamar o mensageiro e deu a ele as instruções, ele entregaria a carta ao rei Aro daqui a duas semanas, e meu pai foi bem especifico ao dizer para ele dar a carta e não ficar para esperar resposta.

O Príncipe e a PlebeiaOnde histórias criam vida. Descubra agora