O Príncipe e a Plebeia

19. Um Plano de Guerra.

Um plano de guerra.

Pov narrativa

Edward nunca se sentiu tão feliz como há minutos atrás, saber que sua mãe, sua esposa e filho estavam vivos, salvos das mãos dos traidores, nunca saberia como se expressar. Seu pai não gostou nada de saber que Demitre era o traidor, um homem que ele confiava e que muitas vezes ficou sob sua vigília. Carlisle sentiu-se culpado por tudo, até pelos nômades, que agora estavam juntos com ele nessa guerra.

_O modo como ela enfrentou os nômades, Edward, foi tão incrível. _a rainha disse com admiração _Está casado com uma mulher incrível meu filho, ela conseguiu nos tirar do reino antes de sermos capturadas.

_ Eu sei minha mãe. _ Edward disse olhando Isabella, do lado de fora da tenda, dando banho no filho _Eu não devia ter deixado vocês sozinhas, deveria ter ficado como ela me pediu.

_ Não se culpe meu filho. _ Carlisle disse _Demitre iria nos trair de qualquer jeito.

(....)

Pov Edward Cullen

Meu coração se acalmou quando vi as mulheres da minha vida ali, vivas. Meu peito se encheu de alegria quando olhei o fruto do meu amor com Isabella chorando em seus braços. O medo de perdê-los me deu uma única certeza: estava na hora de colocar um ponto final em toda essa guerra; se antes eu queria fazer isso incentivado pela vingança, agora eu queria fazer isso para ter um lugar em paz para meu filho crescer e ser feliz. Ouvir minha mãe falar de Isabella com tanta admiração, encheu ainda mais meu peito de amor por essa mulher. Eu tinha que protegê-los, cuidar deles, essa agora era minha prioridade. E foi por esse motivo que reuni todos os generais da guarda e o chefe dos nômades, para traçamos um plano de guerra. Meu pai acompanhou tudo de perto, foram três longos dias montando nossa grande estratégia, Durante esse tempo, Isabella sempre estava por perto, assim como minha mãe; a rainha não quis saber muito sobre nossos planos de batalha, mas pediu ao meu pai que a ensinasse a manejar uma espada, já Isabella quis saber de tudo, cada detalhe dos planos que traçamos, essa mulher era a minha perdição em pessoa.

_ Eu acho que posso ajudar. _ Isabella disse sentando-se na cama improvisada do acampamento.

_E como a princesa pretende fazer isso? Não acha que vou mandar você para o campo de batalha. _disse sabendo muito bem que ela poderia me pedir isso.

_Eu cresci naquelas vielas, conheço cada beco, cada rua daquela aldeia. _ Isabella disse e eu podia ver o brilho nos olhos dela _Posso mostrar as saídas e caminhos que são desconhecidos por muito soldados.

_ isso é verdade? _perguntei surpreso.

_ A mais pura verdade. _ Isabella disse e eu não duvidei nem um minuto.

Isabella me contou cada detalhe das aldeias que cercavam nosso reino, cada entrada esquecida e cada beco sem saída; a cada vez que ela me explicava uma coisa, ficava surpreso em ver como ela conhecia tão bem o reino que um dia irá reinar como rainha mãe. E assim, após dizer tudo o que sabia, voltou a se deitar, recostando a cabeça em meu peito e adormecendo logo em seguida. Foi preciso mais um tempo para preparar o exército, temos um grande exército, mas com pouco armamento; poucas espadas e sem armaduras para todos os homens, enquanto isso, meu pai reuniu certa quantidade de homens e foi em busca de ajuda em outros reinos, e assim se passaram 4 meses até meu pai voltar com a ajuda necessária.

_Trago boas novas. _meu pai disse _ Todos esses homens lutarão por nós, por nossa causa.

_Sejam bem-vindos. _falei para todos _Emmett, por favor, acomode a todos nos alojamentos e, mais tarde, explique a eles o nosso plano de batalha.