Capítulo 24-A minha madrinha!

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A minha noite estava a ser uma noite agitada,não conseguia dormir,ora virava para um lado ora virava para o outro lado,os meus pensamentos giravam todos naquele maldito diário e no que estava lá escrito.Mais uma vez a vida resolveu brincar comigo e dar uma volta de trezentos e sessenta graus e ser cruel comigo.Mas porque ninguém me contou nada?

A manhã chegou e eu não tinha vontade nenhuma de sair do quarto,não queria ter que encarar as pessoas lá em baixo.

Foi até o banheiro e olhei-me ao espelho,estava cheia de olheiras,com os olhos vermelhos depois de muito chorar,o meu cabelo estava todo despenteado,resumindo e concluindo eu estava um desastre.Decidi tomar um banho para relaxar um pouco depois desta noite agitada.

Mais ou menos meia hora depois foi para o roupeiro e vesti umas calças verdes,uma camisa branca,calcei as minhas botas castanhas,limitei-me a deixar os meus cabelos soltos depois de os pentear,fiz uma leve maquiagem,peguei na minha mala castanha e no meu casaco castanho,tomei coragem destranquei a porta e saí do quarto.

Desci as escadas e senti-me observada por todos,ignorei-os por completo,foi em direção à porta e...

-Filha...eu...eu...-disse a minha mãe levantando-se.

-Tenham um bom dia-disse sem ao menos olhar para eles.

Naquele momento sentia-me tão mal por ver a minha mãe naquele estado,eu adoro-a aliás eu amo-a,mas aquilo que ela fez maguou-me psicologicamente e emocionalmente.

Eram 10h47min e eu estava ali no jardim da praça da cidade a passear enquanto ouvia a música Let it go da Demi Lovato.Toda a letra da música tinha haver com aquilo que eu estava a sentir naquele momento.

Pensei no que aquela canção transmitia e significava e foi aí que soube que os problemas não são para se fugir,mas sim para serem enfrentados.

Resolvi dar meia volta e ir para casa falar com os meus pais e se possível falar com Beatriz e Pedro.

Durante o caminho estruturei bem as ideias e pensei como iria falar com eles.

Chegando ao portão enorme de minha casa notei que estava aberto e não havia nenhum segurança.Estranho aquele portão costumava ter sempre lá alguém e estava sempre fechado,entrei e fechei-o.

Estava no jardim e reparei que a porta de entrada de minha casa estava totalmente aberta.Ok agora estava preocupada.

Corri até entrar em casa e nem uma mosca se via,mas onde é que estão todos?Subi as escadas,corri até o quarto dos meus pais e nada,não estava lá ninguém.Corri até o quarto dos pais de Diogo e também não estava lá ninguém.

Ah já sei,os pais de Diogo e ele ao sábado costumam ir a casa dos avós de Diogo a seguir ao pequeno almoço,se calhar os meus pais foram com eles...hum não me parece,eles não iriam sem me avisar,pois não?E eles não são tão desastrados ao ponto de deixar os portões abertos.

Foi até o quarto de Diogo e procurei uma possível morada que talvez fosse a morada de seus avós.

Após 27 minutos de procura encontrei uma morada num papel verde alface,peguei no papel apanhei um táxi,mostrei a morada ao taxista e em menos de 15 minutos estava em frente a uns grandes portões tão altos como os de minha casa.

Disse o meu nome ao segurança que salivou quando me viu,cheguei perto dele e...

-Quem vem lá?-esqueci-me completamente que esta era uma casa de vampiros.

-Vi...Vitória-gaguejei.

-Espere um minuto-ele consultou a sua lista-pode entrar-uau o meu nome estava na lista?

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