Capítulo 36-A verdade está a chegar!

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Quando acordei no dia seguinte,vi que a minha mãe não estava no quarto nem no banheiro.

-Talvez tenha ido tomar o pequeno almoço-pensei alto.

Eram 07h00min da manhã e como não tinha sono e não conseguia dormir levantei-me e foi até o roupeiro.

Vesti umas calças pretas e uma camisa branca,calcei uns saltos pretos e um casaco preto também,fiz a minha higiene diária,fiz um tótó e uma maquiagem deixando os meus lábios vermelhos e peguei na minha mala e nos meus livros,mas...

-O que é isto?-pensei alto outra vez.

Em cima da minha secretaria ao lado dos meus livros estava o diário da minha mãe.

Será...será que foi ela?

Peguei nos meus livros e no diário e arrumei-os na mala e desci para o pequeno almoço.

-Bom dia-disse aos meus pais que estavam sentados à mesa.

-Bom dia filha-disseram em simultâneo.

-Mãe...tu...?-olhou para mim.

Ela levanta a cabeça,olhou para mim e piscou-me o olho.

Acho que ela entendeu o que eu iria falar.

-Ele agora é teu-respondeu.

-Meu?-perguntei admirada.

-Já sabes toda a verdade e...podes acabar o que começas-te-referiu-se à minha leitura do diário.

-Sendo assim...obrigada!

Simplesmente sorriu.

-O Diogo e os pais não descem?

-Eles foram visitar Matilde e Henrique-respondeu o meu pai.

-Aconteceu alguma coisa?-perguntei dando uma dentada no meu pão.

-Matilde está...grávida-respondeu a minha mãe.

-Grávida?Ela não tinha filhos?-perguntei-ela é rápida-gargalhámos.

-Não...como hei de explicar...devido às guerras e mais guerras,Matilde e Henrique optaram por não terem filhos,para a sua segurança-disse a minha mãe olhando para o meu pai e este agarra a sua mão e acaricia-a.

-Foi o que vos aconteceu?-ambos olharam para mim.

-Depois de te ter-mos perdido,nós não queríamos arriscar a perder outro filho e...-interrompi o meu pai.

-Mas eu agora estou aqui,agora estamos todos juntos de novo e...

-E o que queres dizer com isso?-perguntou a minha mãe com uma sobrancelha levantada.

-Bem...podiam pensar em ter outro filho-vi que ambos olharam para mim com os olhos arregalados.

-Vitória?-disse a minha mãe-tu...tu estás a pedir um irmão?

-Bem,não propriamente...quer dizer,era giro ver a minha mãe grávida-depois das minhas palavras vi que corou.

-Era?-perguntou.

-Sim,mas esse trabalho deixo para vocês-sorri-agora tenho de ir para a escola-beijei a testa de cada um e saí.

No caminho para a escola...

-Vejam só se não é a princesa Vitória-congelei ao ouvir aquela voz.

-Vai-te embora,deixa-me em paz-respondi.

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