Capítulo 52-Hora do banho!

1.1K 59 0
                                    

Aos poucos foi abrindo os meus olhos e vi a minha mãe ao meu lado a chorar.

Não sei quem ou como foi parar aquele quarto,mas a verdade é que eu estava deitada naquela grande cama daquele quarto enorme em casa da Francisca.

-M...mãe?-a minha voz era fraca.

-Filha...filha o que é que te fizeram...oh meu Deus.

-Eu...

-Shh...não fales,agora tens de descansar-ao dizer estas palavras a minha mãe abraçou-me e dormiu a noite toda agarrada a mim.

-Bom dia-disse a minha mãe com um tabuleiro de comida.

-B...Bom dia-a minha mãe ajudou-me a sentar encostando-me às almofadas.

Enquanto acabava de comer ela olhava para mim preocupada.

-És servida?-perguntei.

-Não obrigada-respondeu-porquê filha?

Levantei o meu olhar para a encarar.

-Porquê o quê?-perguntei confusa.

-Porque não reagiste?Porque não te defendeste?Porque deixaste que te magoassem dessa maneira?E porque insistes em deixar-me neste sofrimento com o coração nas mãos?-pegou no tabuleiro e pousou-o em cima da mesa de cabeceira e sentou-se à minha beira de frente para mim e acariciou a minha bochecha.

-Eu...eu estou bem-forcei um sorriso.

-Não Vicky,pára...-silêncio-pára de dizer que está tudo bem quando tu sabes que não está.

-Mas mãe...

-Mas mãe nada-olhou nos meus olhos-eu amo-te filha-aproximou-se ainda mais de mim-eu não te quero perder nunca,tu não sabes a dor que é para um pai ou para uma mãe perder um filho-escapou-lhe uma lágrima-nem eu quero que saibas dessa dor...promete-me uma coisa...

-O quê?

-Promete-me que a partir de hoje,nunca mais deixes que ninguém encoste um dedo em ti,promete-me que nunca mais me deixas com o coração nas mãos.

-Sim mãe,eu prometo-sorrimos e abraçamo-nos.

-Obrigada amor-disse ela-achas que te consegues levantar?

-Sim...

-Acho que estás a precisar de um banho-sorriu.

-É...também acho.

-Anda eu ajudo-te.

A minha mãe ajudou-me a levantar da cama e levou-me para o banheiro,visto que me doía a parte da barriga.

A minha mãe baixou o tampo da sanita e sentou-me no mesmo,enquanto ligava a torneira da banheira e a enchia.

-Queres ajuda para tomar banho?-perguntou.

-Sim-respondi tímida.

-Então dá-me um minuto.

-Porquê?Onde vais?-perguntei.

-Vou chamar o Diogo para te ajudar...acho que com ele te sentes mais à vontade do que comigo.

-Mas eu não quero que seja o Diogo-levantei a cabeça para encontrar aqueles dois grandes cristais azuis-eu quero que sejas tu-aproximou-se de mim-tu és minha mãe e eu não vejo mal nenhum nisso.

-Tens a certeza?-perguntou.

-Absoluta.

A minha mãe ajudou-me a levantar e começou a desapertar os botões dos meus calções e estes caíram logo aos meus pés,depois desapertou os botões da minha camisa.

Prisioners Of LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora