Capítulo 17-Adeus Valdemort!

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-Mãe!-congelei naquele momento.

-Eu...eu-sorriu mesmo estando com dores-amo-te-e desmaiou.

Naquele momento nem conseguia respirar nem mexer,fiquei totalmente bloqueada,tudo parou à minha volta.Eu queria ir ao encontro da minha mãe,queria mover as pernas mas estas ficaram pesadas quando vi a vi ser esfaqueada por Valdemort e aí tudo andou em câmara lenta.

Aquela figura masculina soltou-se daquele monstro e veio ao encontro da minha mãe e beijou-a.

-Amo-te Mel,por favor não me abandones,não agora que temos a nossa filha,aqui-seus olhos lacrimejaram.Percebi logo que aquela figura masculina era meu...pai.

-Como pudeste seu...seu monstro-Beatriz estava descontrolada quase saltou em cima de Valdemort se Diogo não a impedisse.

-Olha quem fala.Que eu saiba também és um...como eu hei de dizer mesmo?Ah sim um monstro-riu sarcástico.

Beatriz olha para mim e depois para Diogo e recuou.

Valdemort aproximou-se de mim e atirou-me contra a parede.Acho que ouvi as minhas costelas a serem partidas.

-Aiiii-gritei de dor.

-Coitadinha...magoaste-te?Há muito tempo que ansiava fazer isto-seu riso agora era diabólico.

-Seu...-não me deixou acabar a frase e arranhou-me o braço com aquelas suas grandes garras até sangrar.

Juntei todas as minhas forças e lá me consegui levantar e corri até à cozinha à procura de algo para me proteger.

Abri algumas gavetas e só na última encontrei uma faca,peguei nela e apontei-a para Valdemort e este ri.

-Uuh estou cheio de medo,princesa-sacana.

-Afasta-te de mim,se não-aproximou-se de mim e riu.

-Matas-me?Que patética.És igualzinha à tua mãe,ambas muito bonitas e boas,mas ambas muito ingênuas e estúpidas.

Fechei os olhos e choraminguei e mais uma vez lembrei-me de Tomás e as coisas horríveis que ele tentou fazer comigo.Também pensei no que Beatriz me dissera sobre o que Valdemort fez com minha mãe.

Naquele momento todo rancor e ódio preencheram o meu coração.Tentei controlar-me,mas o que consegui fazer foi correr até ele e bater-lhe até não ter mais forças,mas foi em vão.

Ele empurrou-me contra a parede da cozinha, tirou a faca da minha mão e cravou-a na minha barriga.

Sangue caía por todo o lado,coloquei as minhas mãos sobre o meu ferimento por causa das dores.

Comecei a ver tudo turbo e comecei a chorar.

Nunca fora tão violentada e agredida em toda a minha vida.

Sinto o peso do corpo de Valdemort sair de cima de mim e só me lembro de cair no chão já sem forças e a última imagem que me lembro de ver antes de desmaiar foi a de Diogo a morder Valdemort e este cair no chão.

...

Acordei na minha cama com o meu pai e Beatriz ao meu lado.

As imagens deles ainda estavam turbas e pouco nítidas,mas aos poucos e poucos foi conseguindo ver os seus rostos tristes e preocupados.

-Filha...filha estás a ouvir?-o meu pai pegou-me na mão.

-Si...sim-estava completamente sem força nem para falar.

-Estás bem?Sentes-te bem?-pergunta Beatriz.

-A m...mãe?Como ela está?-as lágrimas já eram visíveis nos seus rostos.

-Shhh...agora tens de descansar,estás muito frágil-respondeu outra vez.

-Mas eu preciso de saber se ela está bem-alterei um pouco a voz.

-Por favor Vitória,primeiro descansa-vi uma lágrima descer no seu rosto e em passos largos saiu do quarto sem olhar para trás.

Oh meu Deus,será que ela?Não,não...ela não pode ter mm...morrido...ou pode?

Nesse momento o meu pai abraça-me e fica ali comigo até adormecer...

_____________________________________________________________Bem leitores espero que tenham gostado destes três capítulos sei que demorei algum tempo para postar caps mas tive alguns problemas aos quais não pude fugir.

Cometem se gostaram ou se não gostaram.

Dêem a vossa opinião é muito importante para mim.

Obrigada!

Prisioners Of LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora