Capítulo 28-E que a guerra comece!

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Era segunda-feira de manhã e acordei com o meu despertador que assinalava 7h30min.

Com muito esforço levantei-me e fiz a minha higiene diária,fiz uma maquiagem leve e carreguei no batom vermelho,deixei os meus cabelos esticados soltos e foi para o roupeiro.

Vesti umas calças pretas e uma camisa azul marinha,vesti um casaco preto e calcei uns sapatos com um pouco de salto castanhos.

Peguei na minha mala e guardei os meus livros dentro dela e estava pronta para mais um dia de aulas.

Desci as escadas e pensei nos meus pais e em Beatriz.Já tinha passado dois dias que eles foram resgatar os meus pais e ainda não havia notícias.

-Bom dia menina!-disse Inês dispersando-me dos meus pensamentos.

-Bom dia Inês-sorri-tem notícias?-perguntei.

-Não ainda não,desculpe-vi que estava triste.

-Inês...obrigada por estar aqui comigo-sorri e abracei-a.

-Ora essa menina-vi que corou.

-Desculpe...mas não estou habituada a ser tratada por VOCÊ,será que me pode tratar por TU?-disse.

-Eu não posso,eu só sou uma mera empregada e...-interrompi.

-Ora essa,eu não faço essa distinção-sorri.

-Sendo assim...-sorrimos-não come nada,menina?-perguntou.

-Eu disse por TU-sorri-não tenho fome...e Inês eu combinei com Maria,uma amiga minha,passar o resto da semana em casa dela...-interrompeu-me.

-Mas Vitória,sabe...sabes bem o que Beatriz disse e...

-Sim Inês,sim eu sei.Não se preocupe eu fico bem-despedi-me dela-até lá.Adoro-a.

Saí de casa e vi que ainda tinha tempo de passar em casa da Maria antes de ir para a escola.

Cheguei a casa dela e toquei à campainha.

-Vicky?-abraçámo-nos.

-Maria tive tantas saudades tuas.

Entrámos em casa e contei tudo o que se passa comigo e com o resgate dos meus pais.

-Preciso que me ajudes-disse-lhe.

-Como?

-Eu não aguento esperar mais e eu sinto que se passa algo de errado,eu preciso de os ajudar,mas preciso da tua colaboração-olhei para ela que estava atenta a ouvir-se alguém perguntar por mim diz que estou contigo é só isso que precisas de fazer.

-Vicky tu sabes mesmo no que te vais meter?-olhou para mim.

-Sim Maria,por favor tenta compreender eu não os posso perder outra vez-quase chorei.

-Ok ok,eu faço porque quero ver-te feliz,amiga-abracei-a-mas vais agora?

-Sim,não posso perder nem mais um segundo.

-Promete-me que tens cuidado.

-Prometo-despedimo-nos-ah quando puderes devolve os meus livros ao meu porteiro ele guarda-os se faz favor.-sorri.

Depois de sair de casa da Maria foi em direção a casa do Tomás que ficava do outro lado da cidade,mas para isso teria de atravessar aquele maldito caminho.

...

Cheguei ao caminho e senti a minha pele toda arrepiante,infelizmente aquele sítio não me trazia boas recordações.

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