A Battle Worth Fighting For (Livro 2)-TERMINADA

Capitulo 11

Aqui está mais um:) Espero que gostem ;) Votem e comentem :D

 ----------------

Anne tinha ido deitar Tommy quando Harry me sussurrou

“Vem comigo...” e eu fui

Parou o carro em frente ao mesmo lago onde passeáramos quando lá estive da ultima vez

“O que estamos aqui a fazer?” perguntei confusa com o que lhe podia estar a passar pela cabeça

“Vamos nadar é claro, bora” saltou para fora do carro

“Nadar? Harry, tu estás maluco?” sai também do veiculo, mas ele já tirava as botas

“Oh vive um bocado Maggie, anda!”

“Mas vamos ficar doentes! Harry, esteve a nevar durante o dia!”

“Não vamos nada, anda daí!” pegou-me na mão e ajudou-me a descalçar. Depois começou a puxar-me para a água gelada à nossa frente

“Mas depois não tenho roupa!”

“Eu pensei em tudo Mags, relaxa. Tenho um saco de roupa na mala e uns cobertores” não me deu mais hipóteses para protestar limitando-se a pegar-me ao colo e levar-me com ele lago adentro. Gritei quando a minha pele fez contacto com a água gelada, recebendo o riso histérico do senhor caracoletas

“EU VOU-TE MATAR! Esta porra está gelada!!”

“Aww vá lá MaggieMags, não é assim tão mau, eu estou aqui para te aquecer” deixou-me ir escorregando até ficar de pé em cima dos seus pés e bem encostada a ele sentindo o calor do seu corpo mesmo naquela água gelada. O movimento de roçar o meu corpo no seu cortou-me a respiração, uma onda sufocante de desejo atravessou todos os terminais nervosos do meu ser. Eu estava arrepiada de frio, sim, mas não só por isso. Estava sobretudo arrepiada por lhe estar a tocar, ali, bem juntos, com os sentimentos à flor da pele. Ficamos parados, perdidos nos olhos um do outro, se ele me beijasse ali eu de certeza que não rejeitaria. Em vez disso, chapinhou-me água para a cara e desatou a correr perdido de riso

“HAROLD!” corri atrás dele e começamos uma guerra de água. Acabamos encharcados dos pés à cabeça, soltando largas e altas gargalhadas. O problema daquela diversão? Comecei a tremer que nem gelatina e os meus lábios já deviam estar para lá de roxos

“Está na hora de te tirar daqui antes que me entres em hipotermia” abraçou-me e guiou-me até ao carro. Passou-me uma toalha e pousou umas calças de fato treino, uma t-shirt e uma camisola de carapuço em cima do meu banco. Por baixo deixou ainda um cobertor para me cobrir quando tivesse trocado de roupa. Virou-se de costas enquanto eu me trocava, secando o cabelo com outra toalha. Depois foi a sua vez e ficou basicamente igual a mim. Ligou o aquecimento do jipe e deixamo-nos ficar a aquecer cada um no seu banco com a sua manta “Mais quente?” eu prendera o cabelo molhado num puxo bem alto e tapara-o  com o capucho

“Bastante, mas ainda não consigo sentir os lábios” parou a olhar-mos, percebi que tinha vontade de os beijar e isso fez-me corar

“Maggie?” sussurrou como se a voz lhe custasse

“Sim?”

“Há uma coisa que eu quero fazer à muito tempo, bem feita desta vez”

“O que é?”

“É melhor se mostrar”

“Ok?” tinha a respiração entrecortada, ansiosa por saber o que ele me queria mostrar. Antes que pudesse pensar muito os seus lábios atacaram os meus, não foi um beijo calmo, bem pelo contrario, foi um beijo selvagem, provocante, dominador. Um beijo que explicava bem os sentimentos reprimidos ao longo daquele quase ano e meio, um beijo arrebatador que me deixou sem noção durante bastante tempo. Quando me senti capaz retribui com a mesma intensidade, com o mesmo desejo, com a mesma necessidade. Oh como sofrera naquele ano longe dele, como sofrera por não lhe poder tocar, quanto mais beijar. Era um acumular de saudades interminável.