Twenty Eight.

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Festival de Viña del Mar

Janeiro e fevereiro haviam passado mais rápido do que esperávamos.

Enquanto ensaiávamos, os meninos voltaram com a Más Allá Tour, visitaram lugares incríveis (aos quais nós ficávamos babando vendo as fotos), lançaram clipe, gravaram clipe, entre outros eventos que foram ocorrendo.

No entanto, um evento muito importante que estava chegando era o Festival de Viña del Mar, que aconteceria no Chile.

Até então não tínhamos dado muita importância, porque não seria algo que nos envolveria. Apenas continuamos focando nos nossos ensaios e ficamos felizes por essa conquista grande dos meninos.

Porém, chegando perto do grande dia, os coreógrafos vieram conversar conosco sobre esse assunto. Explicaram a importância do Viña, falaram sobre os prêmios, disseram que seria uma apresentação longa como um show mesmo e etc.
À princípio não entendemos o objetivo de estarem nos contando tantas coisas, mas assentimos.

Até que eles nos convidaram.

Nossa primeira reação foi ficar perplexas.
Não era o momento ainda de aparecermos como dançarinas deles, ainda mais participando da primeira tour.

Então eles explicaram que não iríamos de fato nos apresentar com os meninos, mas iríamos com eles para ajudar nos ensaios. Uma vez que já havíamos aprendido todas as coreografias antigas, seria útil mais um reforço. Cinco reforços, no caso.

Logo, dois dias antes do Festival, já estávamos arrumando nossas malas para o Chile.
O Tom e o Rodrigo nos acompanharam, mas o Mark teve que resolver assuntos pessoais.

Ao chegarmos, percebemos que "frio" era pouco para a definição previamente dada ao local. Sentíamos que íamos congelar apenas respirando.

O hotel era lindo, assim como os quartos em que nos colocaram. Eu iria dividir um com a Vivian e as outras três iriam dividir o mesmo quarto.

Chegamos pela tarde e só iríamos ensaiar no dia seguinte, então ajeitamos nossos pertences e a noite sairíamos para jantar.

Avisamos os meninos que já havíamos chegado e eles foram bater em nossas portas para cumprimentar-nos.
Pareciam cinco doidos gritando, pulando entre os dois quartos e abraçando cada uma de nós, além de nos fazer passar vergonha cada vez que algum hóspede passava.

— Sentimos a falta de vocês! — A Sofia falou.

— Nós também sentimos, baixinha. — O Chris a abraçou de lado.

— Pois eu não senti falta nenhuma. — Debochei.

— Pois saiba que você também não fez falta. — Richard implicou e nós rimos.

— Pois eu quero acabar com essa melação toda e saber onde vocês vão nos levar pra jantar. — A Vivi se manifestou.

— Olha ela, achando que a gente vai pagar tudo. — O Erick brincou.

— E vão mesmo, seus pão-duros! — A Maya falou. — São ricos pra quê? Só pra comprar Gucci igual ao Joel? Nada disso, vão pagar nosso jantar sim!

Todos rimos do comentário, até o Joel, que depois implicou com ela.

— Não conhecemos muita coisa por aqui, mas vimos um local bonito no caminho do hotel. — O Zabdiel mencionou.

— É verdade. Aquele com as luzes nas plantas, não é? — O Chris perguntou e o Zab confirmou.

— O que estamos esperando, então? — A Bianca disse.

Feel Something | J.P.Onde histórias criam vida. Descubra agora