Thirty Three

614 49 25
                                    

Can I Have This Dance?
(Me concede esta dança?)

N/A: Caso queiram dar play na música e escutar baixinho, coloquei o clipe já ali em cima. Espero que gostem!

— Boa noite, até amanhã! — A Maya, que foi a última a sair do estúdio, se despediu.

— Escolhe uma música. — Virei para o Joel e disse.

— Qualquer uma? — Perguntou e eu assenti.

Ele foi em direção ao computador e digitou o nome de uma música, logo voltando para onde eu estava. A batida começou e eu reconheci a música como sendo I Think I'm in Love, da Kat Dahlia.

— Me concede esta dança?

Ele esticou a mão e eu apoiei a minha sobre a dele, aproximando nossos corpos.

— Não sabia que conhecia essa música. — Falei.

— Não sabia que você conhecia. — Rebateu.

Não me deu nem tempo de responder e já me girou duas vezes, colidindo nossos corpos ao parar e posicionando uma de suas mãos em minha cintura. Me virou, fazendo menção para que eu jogasse meu corpo para trás, e assim o fiz. Senti sua respiração batendo em mim e logo voltei a ficar ereta novamente.

— Onde aprendeu a dançar assim? — Perguntei, brincando.

— Tenho uma professora muito boa, sabe? — Piscou um olho para mim.

— Não sei que professora é essa, porque eu não sou. — Rimos.

— Então você tem me ensinado mais do que pensa.

Pegou uma de minhas mãos e me girou 180 graus, fazendo-me parar de costas para ele, com nossas mãos entrelaçadas na minha frente e nossos corpos encostados um no outro. Ele repousou seu queixo em meu ombro e nós balançávamos no ritmo da música.

"I think I'm in love again." (Eu acho que eu estou apaixonada de novo.) Cantei em minha mente.

I didn't think it could be true. Let alone that it would be you. (Eu não pensei que poderia ser verdade. Muito menos que seria você.) — O Joel cantarolou baixinho, perto do meu ouvido.

Ele me virou de frente mais uma vez e eu espalmei minhas mãos em seu peito.

Ele me virou de frente mais uma vez e eu espalmei minhas mãos em seu peito

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— E você ainda diz que é desengonçado pra dançar... Como ousa? — Sorri.

— Eu disse que você é uma ótima professora.

— Você não me engana, Pimentel.

— Que bom, porque não era minha intenção. — Abriu um sorriso de lado.

Nos afastamos, e assim como a sincronia do Yashua com a Vivian mais cedo, nós dançamos de forma parecida.
Demos alguns passos para frente e para trás, quase como um samba, de tão rápido que movemos nossos pés. Virei-me para ele, coloquei uma mão em seu peito e rebolei meu quadril. Ele me acompanhou, mexendo seu quadril mais sutilmente, e foi se aproximando de mim.

Feel Something | J.P.Onde histórias criam vida. Descubra agora