Capítulo 26 : Só uma pergunta e arrependimento que bate e bate

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Depois de tentar muito ponderar sei que é hora de tomar uma atitude, estou a ficar sem tempo e se ele realmente estiver em perigo tempo é algo que não tenho para puder o ajudar.

Me levanto e desabotou minhas calças largas confesso que hesito por um momento mas tiro elas com rapidez em seguida.

Sei bem que dentro de água elas só iriam atrapalhar qualquer um, e seriam principalmente um problema para alguém que não sabe nadar direito.

Nesse caso esse alguém sou eu!

A rocha é alta e se curva ficando por cima da maré, mas não alta o suficiente para no caso de eu saltar me machucar de alguma forma ao atingir a água.

E é exatamente isso que eu faço, dou um passo para trás juntando toda coragem que me resta e corro rápido para não dar tempo de me arrepender e Salto para a mesma água que antes tentei evitar.

Fecho os olhos ao sentir a água envolver meu corpo, num abraço frio, uma onda rápida de choque percorre meu corpo,

Quase perco o fôlego, porquê está gelada, não morna como imaginei e aproveito para guardar o máximo de ar possível antes de ficar totalmente embaixo da maré.

A abro os olhos assim que meu corpo afunda mais me deixando dentro, estou totalmente de baixo da água reluzente e sinto meus cabelos negros se espalharem no alto de minha cabeça.

Mas não vejo Dylan, em nenhum lugar, droga! Isso é o que eu mais temia! Procuro a máximo que posso mas é tudo em vão ele não está aqui, não está em nenhum lugar ?

A exausteis me alcança, sinto minhas pernas ficarem desesperadas em busca de um solo para se apoiarem mas esse mesmo solo está muito longe de meu alcance.

Sinto a pressão dos pulmões querendo ar, mas continuo procurando.

Tenho que o encontrar.

A pressão de desperto que estou sentindo é quase tão grande quanto a escuridão que corre sob a minha pele a medida que afundo.

Mergulho mais fundo, pulmões apertados e ardendo. Sinto uma pontada distante de pânico, mas me obrigo a me acalmar antes que meu corpo perca totalmente o controle.

Quero encontra-lo quero puder achar ele dessa vez. Ela pode estar em perigo esperando por mim.

O pensamento me invade, mas ainda sinto a escuridão tentando entrar, pelos dedos, tentando se agarrar a mim.

Ergo minha mão tentando alcançar a luz de cima que se distancia a medida que afundo. A medida que a escuridão vem e me chama para ela.

Começo a ficar com raiva de mim mesma, por não aguentar mais vou ter um fim tão patético como eu, meu tempo está a acabar.

Vou acabar por morrer aqui e virar comida de peixes! Ou ser comida pelo mesmo animal que engoliu o Dylan, eu sabia que existiam polvos aqui, por mais louco que esse pensamentos seja eu sabia.

Sinto algo pegar minha mão com força, e por um momento acho que já estou alucinado.

Mas percebo que se trata de algo real quando meu corpo é puxado para o alto onde me deixo voltar à superfície, onde emergimos da água e enchemos nossos pulmões de ar.

— Caramba! — Ouço uma voz rouca familiar perto de mim — Nunca mais faz isso comigo.

— Dylan? — Pego seus ombros largos enquanto minha visão vai ficado mais clara.

Demoro uns minuto para me recuperar e abraço ainda mais seu corpo como garantia de que não teria de voltar a fundar.

— Eu pensei que algo horrível aconteceu e... — Arregalo os olhos em pânico ao me lembrar de tudo que aconteceu — Eu pensei que você se foi — minha voz sai falha — E eu so...

Perfect collision [Degustação]Onde histórias criam vida. Descubra agora