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Mal vi a Teresa a voltar a desmaiar perante mim, entrei quase em pânico, mas tentei manter a calma por ela e como tal fui logo chamar o médico, pois, acontecer isto não é nada normal tendo em conta que tinha acabado de acordar de um coma e como ta...

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Mal vi a Teresa a voltar a desmaiar perante mim, entrei quase em pânico, mas tentei manter a calma por ela e como tal fui logo chamar o médico, pois, acontecer isto não é nada normal tendo em conta que tinha acabado de acordar de um coma e como tal deveria já estar bem ou pelo menos melhor do que antes.

Agora que a tive tão perto não a posso deixar ir de maneira alguma. O médico entrou e obviamente voltei a chamar a Sara e o resto do pessoal, pois, eles tinham ido todos para casa e mal souberam do que tinha acontecido vieram quase a voar para o hospital. Estávamos já todos na sala à espera de alguma notícia quando o médico pediu que duas pessoas chegadas à Teresa fossem falar com ele e eu e a Sara levantámo-nos e fomos de encontro com ele. 

Sr.doutor: Conhecem os dois bem a Teresa?

Sara: Eu conheço melhor, sou a sua melhor amiga. 

Sr.doutor: Eu já tinha reparado que a Teresa cortava-se, mas pelas marcas que tinha à vista aparentavam ser de há muito tempo e...

Sara: O que quer dizer com marcas à vista? Ela tinha mais?

Sr.doutor: Ela como desmaiou e nós não tínhamos a mínima ideia do que se tratava, tivemos de fazer alguns exames, e reparei de imediato em cortes na barriga, nas pernas e um dos mais perigosos no pescoço que me leva a querer que foi esse o causador do desmaio dela. Esse corte profundo e praticamente fatal, foi feito numa veia muito sensível do pescoço e digamos que com esse corte e todos os outros que ela possui pelo corpo todo, ela perdeu imenso sangue e como tal ela irá precisar de uma transfusão de sangue.

Eu: O que podemos fazer agora para a ajudar?

Sr.doutor: Ela agora está ainda pior do que quando foi atropelada, porque digamos que agora é quase impossível salvar a vossa amiga mas...

Eu e Sara: Mas..?

Sr.doutor: Se alguém possuir o mesmo tipo de sangue dela podemos tentar uma pequena transfusão de sangue para ver como é que o corpo dela reage e depois de vermos que é aconselhável faríamos a transfusão com as devidas autorizações. Mas agora vou deixar-vos, e pensem em quem poderia ter o mesmo tipo de sangue que ela, pois, esta é a única salvação da vossa amiga. A menina Teresa para já não pode receber ninguém no quarto.

O médico logo se afastou e a única coisa que conseguia pensar era como é que iríamos ajudar a pequena. E como assim ela corta-se? Eu já tinha reparado em algumas marcas, mas como ela escondia logo pensei que seria imaginação minha, mas pelos vistos não era e agora ela está em muitos maus lençóis, e eu não podia de todo perdê-la agora que a tenho tão perto de mim. Só queria entender o porquê de ela se cortar e tentar matar-se quando tem tudo para ser feliz. Reparei que a Sara tinha começado a chorar e fui logo abraçá-la, pois, para ela era como se tivesse a perder o único membro da família dela, e a verdade era que elas só se tinham uma à outra. Ela chorou tanto que até eu comecei a chorar também.

Sara: Louis eu não a posso perder...como é que vou viver com ela? Ela é a única família que me resta.

Eu: Tens de ter calma Sara. Não podes ir agora em baixo, a Teresa é forte e vai conseguir ultrapassar tudo isto com a nossa ajuda vais ver. Nós temos apenas de encontrar alguém que seja compatível com o sangue dela.

Sara: Nós todos temos de fazer os exames de compatibilidade ainda hoje para ver se alguém é compatível com o sangue dela. O sangue dela é O negativo...só temos de descobrir alguém com o mesmo sangue.

Eu: Sim e vamos fazer isso mesmo. Todos juntos vamos salvar a Teresa vais ver.

Sara: Obrigada, a Teresa tem mesmo sorte. 

Eu: Como assim?

Sara: Nada...esquece...

Eu: Agora conta-me. 

Sara: Bom tu gostas dela certo?

Eu: Sim...

Sara: Ela também gosta imenso de ti...nunca vi a Teresa falar tão animada de um rapaz como fala de ti, e acredita em mim que para ela se sentir assim é porque o que sente por ti é mesmo especial. Porque ela já há algum tempo que não confia nos rapazes na maneira como tem confiado em ti. 

Eu: Sério?

Sara: Sim, estás mesmo apaixonado fogo. Bom vamos falar com o pessoal, e fazer os testes o quanto antes.

Fomos ter com eles à sala de espera e todos eles aceitaram de imediato fazer tais exames, coisa que me deixou mesmo muito feliz, pois, o que eu mais queria era que a Teresa se conseguisse salvar de alguma maneira. Ficamos ainda algum tempo à espera, e os segundos passaram a minutos, os minutos a horas e as horas pareciam eternidade e logo chega uma enfermeira ao pé de nós. 

Enfermeira: Já tenho os resultados dos testes. 

Eu: Então? Alguém é compatível com ela?


Será que algum deles é compatível? Espero que gostem *-*

Fate is realOnde histórias criam vida. Descubra agora