Capítulo 17 - A Caixa.

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. CHLOE .

Aquela visão era horrenda. Eu corri em direção ao meu filho, para que aquele espírito saísse de cima dele.

Thommy estava apavorado e eu pude ver isso em seus olhos.

Quando cheguei próximo a cama o espírito de Dave desapareceu como fumaça, deixando para trás um assobio agudo que ecoava.

Olhei de um lado para o outro assustada, foi quando vi López de cabeça baixa segurando um laço vermelho em mãos e o apertando com um nó.

Peguei Thommy nos braços e fui em sua direção.

- Obrigada. - Sussurrei.

Andei pelo o corredor com Thommy nos braços e gritando pelo o nome de Noah.

Cheguei em seu quarto e ele estava deitado dormindo.

- Noah! Acorde. Acorde! Temos que sair daqui. - Eu disse.

- O que está acontecendo? - Ele disse sonolento.

- Levanta e vamos lá pra baixo. - Eu disse, indo em direção ao corredor.

- NOAH! - Eu gritei, quando vi que ele não havia se levantado.

- Já estou indo. - Ele disse meio rabugento e se levantando na cama.

Voltei até o primeiro andar com Thommy nos braços e com Noah vindo logo atrás de mim.

López estava abaixada de frente para Ricky e conversando com ele, diante a lareira.

- Pronto, estamos todos aqui. - Eu disse.

- O que está acontecendo? - Perguntou Noah.

- Eu disse pra você que tinha algo nessa casa, mas você não me escuta. -  Ricky esbravejou.

- Isso é verdade? - Perguntou Noah, olhando pra mim.

- É sim ... mas, agora vamos sair daqui. - Eu o respondi e olhei para López voltando a falar. - Só temos que acordar o John ... cadê o John?

Eu percebi que John não estava mais poltrona na qual eu havia o deixado e López então se levantou.

- Não sei. Ele estava aqui agorinha a pouco. - Disse López.

- Leve os meninos para o carro que eu vou procurar por ele. - Eu disse.

- Ok. Não demore. Vem comigo meninos. - Disse López pegando Thommy nos braços e guiando o restante.

Eu então, comecei a caminhar pelo o primeiro andar procurando por meu marido.

Chamei por seu nome e fui passando entre os cômodos e não encontrei nada.

Escutei um gemido vir da cozinha e franzi a sobrancelha.

- John? - Sussurrei indo diretamente para lá.

Quando cheguei na porta da cozinha a luz estava apagava e apenas as luminárias em cima da ilha da cozinha estavam acesas, iluminando John beijando Maria

Aquilo me paralisou por um tempo, enquanto eu via suas mãos descendo por seu corpo.

Meu coração parecia que ia sair pela a boca e com a voz trêmula mais uma vez chamei por seu nome.

John olhou pra mim, mas não parou.

Ele estampou um sorriso em seu rosto, enquanto Maria passava a língua por seu pescoso.

- John, não ... - Eu dizia com um choro engasgado.

- Você nunca foi mulher suficiente para mim, Chloe. - Ele dizia entre um sorriso e outro, enquanto seu corpo estava colado ao corpo de Maria.

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