Lelê no mundo das fadas e a sementinha da imaginação

O Duende LEPRECHAUN

Cadu acreditava desacreditando. Como isso é possível? por causa de muitas dúvidas na sua cabecinha de criança, e tinha muita tristeza no seu coração, mas isso não foi problema para a fada do riso que resolveu em um, dois, três. Lelê era a escolhida para ser a ajudante do mundo das fadas, e agora, as fadas precisavam da ajuda da Lelê e do Cadu. As fadas resolveram que ia ser assim, pois Cadu é o melhor amigo da Lelê.

Hoje Cadu voltou ao mundo das fadas, e adivinha onde ele foi primeiro?

Ele atravessou correndo a ponte do rio cor de rosa e foi direto nos pés de dentes. E quando ele viu que algumas árvores foram arrancadas, não acreditou no que estava vendo a sua frente, foi a coisa mais triste que já tinha visto, parte da beleza do mundo das fadas havia desaparecido.

-Estou no mundo das fadas novamente , mas, o que houve aqui? - indagou olhando com curiosidade para a paisagem destruída a sua frente.

Cadu escutou barulhos que vinham dos arbustos verdinhos.

- Olá, fadinhas - disse Cadu, pensando que era a fada do sonho ou do riso, que estavam atrás do arbusto, mas ninguém respondeu

Cadu arregalou os olhos quando viu um homenzinho com um martelo em sua mão, batendo em um sapato. O homenzinho que parecia ter uns 50 centímetros, estava com roupa verde, sapato de fivela e um cachimbo em sua boca.

- Olá, homenzinho...

- Quem é você?

- Eu sou o Cadu, e quem é você, homenzinho?

- Eu sou um duende leprechaun e não gosto de humanos. Essas fadas deixam esses humanos pequenos visitar o mundo das fadas - disse o homenzinho, ele não gostou de ver o Cadu espiando.

- Humanos pequenos, você já viu o seu tamanho para me chamar de pequeno?

-Sou um duende por isso sou pequeno.

- E eu sou pequeno porque sou criança, mas vou crescer um dia. Você vai crescer?

- Claro que não, duendes não crescem. Vai embora - disse sem ser hospitaleiro. - Preciso terminar esse sapato que a fadinha do riso encomendou.

- Você faz sapatos?

- Sim! Os leprechauns são os sapateiros das fadas.

- Que legal! Se eu visse você dá outra vez que vim aqui, não ia acreditar.

- Como não acreditar nos seres mágicos? Você era um chato. - Leprechaun levantou, deixou o sapato e o martelo no arbusto e caminhou na direção do Cadu.

- Sim, eu era um chato, acreditava desacreditando.

- Como é possível acreditar desacreditando?

-É que eu acreditava, mas não queria parecer bobo.

- Humm. Entendi - disse o Leprechaun pegando uma moeda no bolso e jogou para o auto.

- Eu agora acredito, mas mudando de assunto, você sabe o que houve aqui?

- Arrancaram os pés de dentes e o mundo das fadas pode desaparecer.

- Quem seria capaz de fazer essa maldade?

- Tinha enormes pegadas próximo as árvores que foram arrancadas. Talvez foi o gigante mal-humorado, mas os gigantes não possuem a magia elemental.

- Eu até quis arrancar uns dentes, mas não consegui arrancar.

- Não conseguiu arrancar porque você não sabe a magia elemental para manipular a terra e a árvore - disse voltando para o arbustos.

O Duende Leprechaun encerrou a conversa voltando para seu trabalho.