A batalha do bem contra o mal

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Todos se despediram do seu novo amigo e agora era descobrir onde a fada má tinha escondido os pés de dentes.
Era muito perigoso ir ao reino da fada má, mas as fadinhas não estavam vendo outro jeito. Os pés de dentes tinham que ser recuperados, o mundo das fadas corria um grande perigo de desaparecer.
As crianças se reuniram. Leo, Nando, Carol e Duda também receberam a missão de serem ajudantes. Toda ajuda  seria muito importante e até o unicórnio, Valente veio para ajudar.
O unicórnio, Valente foi na frente voando e Lelê estava montada nele, as fadas e as crianças estavam  logo atrás.

Passaram pelo portal.

O único que não passou pelo portal foi o Lori lori,  preferiu ficar pegando um solzinho, mas na verdade, suas pernas tremiam só de pensar em enfrentar a fada má.

O    Reino da fada má era de dá tristeza em qualquer um, as crianças jogavam as sementinhas, e a paisagem  se tornava bela.

Árvores que estavam secas e retorcidas, flores que estavam murchas, agora elas exalavam um perfume maravilhoso, não tinha mais o portal que fazia a divisão, pois aquela parte pertencia ao mundo das fadas, a fada má que tinha criado o portal sombrio.

O rio cor de rosa fez um desvio e adentrou naquele lugar que antes era feio e sem vida. Era a paisagem mais bela com flores na margem e borboletas voando.

Apareceu de repente os seres sombrios criados pela fada má, eles abriram caminho para ela.

As crianças jogaram as sementinhas nos seres e eles viraram a luz mais brilhante, iluminando tudo a sua frente.

Um dos seres tentaram pegar a Lelê para levá-la para a fada má, mais o unicórnio, Valente, abriu suas asas e a ventania que se formou levou os seres para longe.

Lelê jogou as sementinhas da imaginação.

— O que vocês pensam que estão fazendo?

— Libertando esse lugar lindo da escuridão. Espalhar a sementinha é minha minha missão que a sementinha cresça em cada coração.

O lugar antes sombrio, ficou iluminando com um lindo céu azul, os jardins sem vida com árvores retorcidas Agora estavam cheio de vida com flores coloridas e lindas borboletas voando.

— Irmãzinhas tudo que eu queria era ser fada do dente e vocês não me ajudaram e ainda ajudaram a me expulsar, e agora estão fazendo meu reino ficar belo, não sou como vocês, prefiro a escuridão.— Ela disse se protegendo com sua magia para as sementinhas não atingi-la. Era tudo que ela não queria, um coração bom e  cheio de imaginação.

— Sabemos que foi você que pegou os pés de dentes.

— O gigante me deu uma ajudinha — disse dando uma gargalhada. —Aquele desastrado trouxe os pés de dentes aqui e depois retornou para seu reino.

—Sabemos que você armou tudo, bruxa maquiavélica.

—Vocês me obrigaram a fazer isso.

—Você fez porque é má. Devolva os pés de dentes.

—Nunca irmãzinhas. Cadê a minha querida irmãzinha fada do dente? Aquela egoísta.

—Ela está se recuperando, e não decepciona as crianças.

—Essas crianças tão chatas, a única coisa boa são seus dentinhos, que alimenta meus poderes, e são deliciosos.

Lelê e o unicórnio, Valente continuaram voando pelos céus e ela jogava as sementinhas. E avistaram Nando, Léo, Carol, Duda e Cadu. Eles estavam procurando os pés de dentes, que estavam escondidos em meio da escuridão daquele lugar sombrio, quando jogaram as sementinhas da imaginação, os pés de dentes apareceram, eles estavam quase morrendo com suas raízes fora da terra e sem dentes, pois a fada má comeu todos os dentinhos.

Seres sombrios pegaram Duda e Cadu por trás, mas Nando, Carol e Léo estavam logo atrás e conseguiram salva-los. Jogaram sementinhas da imaginação nos seres sombrios que viraram luz.

—Como vamos levar as árvores?—indagou Lelê.

—Não é possível! Não temos a magia elemental nem força para carregar os pés de dentes.
Temos que avisar as fadinhas que achamos os pés de dentes —disse Cadu.

— Monte em mim crianças.

Todos subiram no unicórnio e voaram pelos céus que não era mais escuro e sombrio.

Quando chegaram a fada má tinha jogado um raio na direção das fadas e elas não conseguiram desviar e desmaiaram.

—Fadinhas! — Gritaram em unissono.

O unicórnio, Valente aterrissou, as crianças desceram e correram até às fadinhas.

A fada má também lançou raios na direção deles, mas o unicórnio, Valente abriu suas asas e um vento forte levou a fada má em direção ao rio cor de rosa e ela desapareceu nas águas do rio.

As fadinhas ainda estavam desmaiadas sem nenhuma reação, o unicórnio, Valente se aproximou e esfregou seu chifre nas fadinhas, e elas acordaram.

Não podemos perder mais tempo, sinto muito pela fada má, mas foi ela que escolheu o seu destino.

A fada má tinha desaparecido e toda maldade teve fim.

As fadas teletransportaram os pés de dentes e tudo voltou ao normal no mundo das fadas.
O unicórnio, Valente se despediu de todos e voltou ao seu reino.

Lelê no mundo das fadas e a sementinha da imaginaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora