Analu 🎀
Do nada, começou uma concentração de traficantes na quadra, música alta e várias pessoas se aproximando.
Analu: Mais morte? - Gabriel me olhou.
Gl: Futebol. Tem medo de tiro é?
Analu: Basicamente, de ver uma pessoa morrendo. Não sou acostumado.- Dei os ombros.
Gl: Ou tu mata, ou tu morre aqui pô. Além do mais o cara foi estuprar a irmã do chefe, a única pessoa que o cara tem. Fica foda.
Analu: ela foi estuprada?
Gl: Infelizmente pô, ainda é a realidade de muitas.- Assenti.
Analu: Coitada...- Apenas murmurei.
Gl: Quer ir pra casa agora?
Analu: Podíamos fazer coisas mais interessantes, sabe? - Ele me olhou malicioso, levantando da mesa e me puxando, começando a andar pela praça.
Gl: Tipo assistir moana? Eu gosto do filme, tem mó pique legal.
Analu: Sério? Eu amo.- Gargalhei.
Gl: Acho que vou ter que te beijar agora.- Parou na minha frente.
Analu: Talvez eu estrague seus esquemas, não!? - Ele arqueou a sobrancelha.
Gl: Tu vai ligar se for chamada de corna ou marmita de bandido? - Assenti.- Então não posso te beijar, aqui. Quer ir pra minha casa? Para eu apenas te dar um beijo?
Analu: Ter o trabalho todo para apenas um beijinho? Poxa...- Ele sorriu.
Gl: É porque tenho que ir com calma, tá ligado? Uma princesa dessas não é de se jogar fora.- Foi me guiando pra moto.
Analu: Entendi, princeso.- Neguei, subindo com ele.
Olhei pra quadras e acabei vendo o Rato me olhando de longe de um lado e de outro, o Lobão.
Olhei sem entender pra eles e segurei no Gabriel, vendo ele guiando pra casa dele.
Tava afim de dar e iria aproveitar essa bela oportunidade, já que ninguém ainda se prontificou de colocar aliança no meu dedo.
Descemos em uma casa, que não era grande, mas era bastante confortável.
Gl: Quer alguma parada? - Neguei, sentando no sofá.
Analu: Acho que agora você me beija e eu faço surpresa, quer testar? - Falei vendo ele se aproximar.
Gl: Privilegiada de vim pro meu barraco ein, gatinha...- Sorri e ele colocou a mão no meu rosto, me beijando aos poucos.
Ele não desceu a mão, ficou no meu rosto. Como se tivesse com medo de descer a mão e eu negar.
Achei muito fofo mesmo, viado.
Quando nos separamos do beijo, ele me olhou e eu afastei um pouco a cabeça, dando espaço livre pro meu pescoço.
Foi aí que ele desceu a mão pro meu peito, apertando com cuidado enquanto beijava meu pescoço, me deixando arrepiada...
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MARATONA 2/6
+200..
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Caminhos cruzados.
Teen FictionE foi ali, quando eu pisei no Alemão pela primeira vez na minha vida, que eu sentir que tudo mudaria. Que eu iria encontrar o amor, pois o meu destino já estava escrito e em questão de segundos, eu sentir o meu caminho se encontrar com o dele.