Analu 💧
Lobão: O que é mano, o que é? Tu fala que eu que arrumo caô mas ô tua cara.
Analu: Meu corpo tá ardendo onde tem as feridas de ontem, só isso.- Falei colocando a roupa na bolsa
Lobão: Passa pomada nisso aí.- Falou agarrando minha cintura e me olhando.
Analu: Vou passar, vamos? - Falei colocando o cabelo atrás da orelha.
Lobão: ajeita essa cara aí, pô.- Sorri falso, ele me olhou com deboche e eu acabei sorrindo, segurando o rosto dele.
Analu: Não pensa nisso.- Falei me negando.
Lobão: Vamos fazer um amor gostinho, amô...- Falou me puxando pro colo dele.
Analu: Você está atrasado, depois a gente conversa se você merece.- Ele abaixou meu rosto, me beijando.
Me soltei dele, pegando minha bolsa e passando perfume.
Claro que eu já tinha tomando banho rápido, até porque ele ficou me perturbando.
Saímos de mãos dadas, pela porta de trás do prédio, sem suspeitas.
Ele me deu a chave da moto e pediu pra eu ir buscar, pra caso ainda tivesse polícia lá fora.
Fui caminhando devagar, cheguei na moto liguei a mesma, indo pro mesmo lugar onde ele estava.
Cheguei vendo ele conversando com a prostituta do prédio, ela sorriu dando tchau pra ele e eu desci da moto.
Lobão: Legalzinha ela, né?
Analu: Depois não reclama de nada legal, tá?
Ele riu e eu segurei, vendo ele subir a frente da moto, empinando.
Gritei, segurando nele e ele continuou rindo, colocando o pneu no chão e acelerando.
Chegamos no morro quase mortos, no caso eu, que tava gelada de medo.
Analu: Não encosta em mim...- Falei descendo da moto assim que chegamos na praça.
Lobão: Mais tarde o peão vai ser assim...- Falou agarrando minha cintura e me beijando, enquanto eu andava pra trás tentando me soltar, mas ele andou comigo.
Analu: Tô com fome, não almocei lembra?
Lobão: Vai comer sozinha, tá? Vou jogar.
Analu: Nem vai esperar?
Lobão: Tu vai querer comer o que?
Analu: Qualquer coisa, eu vou olhar.- Ele tirou a mochila das minhas costas.
Lobão: Vou colocar as paradas tudo aqui dentro.- Falou colocando celular, uma pistola e chave.
Analu: Tá maluco?
Lobão: pega aí o dinheiro e vai comer, não sai de perto da praça, fica na minha vista.- Beijou minha testa e me entrou a blusa dele.
Analu: Qual a necessidade de tirar a blusa, minha gente? - Falei colocando a mochila nas costas.
Lobão: Vou me amostrar pra uma gatinha que eu quero conquistar ai.- Falou piscando.
Puta de um gostoso.
Segurei a carteira e meu celular nas mãos e fui pra barraquinha de açaí, pensando em gastar todo o dinheiro dele.
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Caminhos cruzados.
Teen FictionE foi ali, quando eu pisei no Alemão pela primeira vez na minha vida, que eu sentir que tudo mudaria. Que eu iria encontrar o amor, pois o meu destino já estava escrito e em questão de segundos, eu sentir o meu caminho se encontrar com o dele.