Lobão 🔥
Do nada, sinto a Analu deixando do meu lado, abri os olhos e vi ela quase deitada em cima de mim.
Analu: Eu tenho medo do trovão e você não vai se incomodar que eu sei.- Falou sozinha, achando que eu tava dormindo.
Fiquei calado, porém ajeitei meu corpo, pra ela não ficar muito em cima.
Sem tempo pra grude.
Voltei a fechar meus olhos, mesmo sem conseguir dormir novamente por ela tá muito em cima.
Tentei me soltar dela, mas assim que eu soltei e deu um trovão, ela me agarrou, me arranhando com as unhas dela.
Lobão: Porra, Ana.- Falei sentindo minha barriga ardendo.
Analu: Desculpa, eu tenho muito medo.- Murmurou.
Lobão: Quando tu era menor tu não tinha, agora tu já tá bem grandinha.- Falei respirando fundo enquanto ela deitou a cabeça no meu peito.
Analu: São coisas da vida.- Falou suspirando.
Fiquei calado, olhando lá pra fora pela janela, enquanto escutava apenas a chuva, trovões e a respiração dela.
Já tava afim de empurrar ela da cama, ir embora ou só dormir sozinho.
Me levantei da cama e fui pro banheiro do corredor, dei um mijão e lavei meu rosto.
Voltei pro quarto escutando ela fungando.
Lobão: Tu tá chorando? - Respirei fundo, ligando a luz.
Tinha perdido o sono geral.
Analu: Só tava lembrando.- Falou e eu sentei, enquanto ela tava deitada.- Rafaela me deixou fora de casa com 17 anos, enquanto chovia e tinha trovões e relâmpagos.
Lobão: Do nada?
Analu: Foi no dia que eu conseguir meu diploma. Ai quando eu voltei tava tudo fechado, os seguranças disseram que ela disse que queria ficar sozinha.
Lobão: Só inveja.- Peguei meu celular, vendo a hora.
Duas e doze da manhã.
Analu: Mas desde daquele dia eu tenho medo, muito medo...- Balancei a cabeça.
Lobão: Apaga a luz, só não fica em cima de mim.- Ela riu, desligando a luz e pulando na cama.
Novamente ficamos calados e ela apenas ficou deitada do meu lado.
Virei meu corpo e sentir a respiração dela.
Novamente virei o corpo, deitando pra cima, escutando risada dela.
Cruzei meus braços olhando pro teto, me arrepiei geral quando ela passou o braço pelo meu rosto e deixou a mão no meu cabelo, fazendo cafuné.
Analu: Geralmente faço no meu urso, mas hoje tem que ser em você.- Murmurou, me fazendo revirar os olhos.
Ela desceu a mão pro meu rosto do nada e virou ele, pro lado dela e me beijou.
Descruzei os braços, vendo ela subir em cima de mim.
Do nada novinha atacou, estupro isso né?
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Caminhos cruzados.
Teen FictionE foi ali, quando eu pisei no Alemão pela primeira vez na minha vida, que eu sentir que tudo mudaria. Que eu iria encontrar o amor, pois o meu destino já estava escrito e em questão de segundos, eu sentir o meu caminho se encontrar com o dele.