O Despertar

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Primeiramente, enrolei porque estava com vergonha rsrs mas bem, vou já terminar isso.

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Naquele início de manhã, no Morumbi, bairro nobre de São Paulo, chegava a casa de Doria, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

— Você está com o nosso tesouro? – Witzel perguntou com brilho nos olhos assim que Doria fechou a porta do escritório.

— Claro! Os três bebês, mas aquelas gêmeas estão me dando nos nervos, por que não param de chorar... – Doria respondeu.

— Já tentou amamentar elas? Como você teve bebê a pouco tempo, deve ter...

— Nunca que vou usar o leite do meu filho, para alimentar as filhas daqueles dois!

Nosso filho. Não se esqueça!

— Você não pode dizer isso, me deixou pra ficar com o Mourão, mesmo sabendo que eu tinha ficado grávido. E agora vai até ter um filho dele.

— Queria que eu fizesse o que? Você estava namorando o Frota, e teve aquele incidente que Alckmin te salvou de nove garotos. Não tinha como saber se era meu filho, naquele momento. Mas não vim falar sobre nós, e sim sobre negócios. Sobre o poder que teremos com a força desses bebês.

— Odeio quando você age assim comigo.

— Podemos nos resolver depois?

— Está bem. Venha, vou te mostrar as crianças, até porque, você vai ter que levá-las. Se Alckmin ou o Márcio desconfiarem de mim, virão conferir se estou com elas.

— Claro. Vou atrás do grimorio da Luz, porque nele que está o feitiço que queremos.

— Não sei porque você tem que ficar com a parte mais fácil do plano. Eu tive que ir atrás de pirralhos! Eu nem gosto de criança.

— Eu vou levar as pirralhas, não vou? Agora vou atrás do livro e vou cuidar dos bebês.

— O que os seus videntes tem dito sobre qual o próximo pirralho?

— Me deram o nome de Tancredo Inácio Neves Temer. E também mencionaram o filho de uma fada que nasceria bruxa, mas que ainda não nasceu.

— Acho que por enquanto já temos pirralhos suficiente. Pego o filho do Aécio e você pega o livro, e seremos muito poderosos e imortais.

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Em Brasília, estavam todos alvoroçados. Sérgio Moro, ministro da justiça, tinha acabado de cair de seu cargo e sendo condenado pela OAB, não podendo mais exercer a função de juiz ou qualquer outro cargo na área do direito.

— Isso é um absurdo! – Moro gritava para Aécio, ainda no hospital. – Eles não tem o direito de fazer isso comigo! Eu sou um juiz respeitado em todo o mundo! Condenei o Lula...

— Mas ele já está solto, porque todo mundo descobriu que suas ações no julgamento dele não foram corretas. – Aécio disse calmo, mas pensando como fugir de Moro.

— Está do lado deles?

— Acho que você se esqueceu o porquê de estar aqui. Sua gravidez estava em risco pelo que o Lindbergh te fez. Você tem que se acalmar.

— Como vou me acalmar? Fui exonerado do meu cargo de ministro, não posso mais ser juiz... E aliás, eu nunca quis ficar grávido de você. Não sou político, isso não deveria ter acontecido.

Aécio já estava cansado, estava com Moro, mas não o amava, e se sentia mal por ter engravidado ele, não queria mais filhos depois de Tancredo Inácio.

O Misterioso Livro do SenadoOnde histórias criam vida. Descubra agora