Cap. 28

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Acordo atordoada com o despertador em meus ouvidos. Não me lembro da última vez em que dormi tão bem nesses últimos meses, até porque não existia tempo para dormir. 

Olho para o lado e vejo o serzinho mais fofo do mundo dormindo ao meu lado, Oliver. Eu e ele criamos uma conexão muito grande em pouquíssimo tempo, eu o amo como se tivesse saído de mim. 

Percebo sua respiração leve e tento me mexer o mínimo possível para pegar meu celular e tirar uma foto dele enquanto ainda dorme.

Por que fui deixar esse celular no lugar mais longe da cama?

Obviamente, com toda a minha delicadeza, não consigo o que quero e ele acorda. 

Parabéns, Camilla!

Penso e bufo em sinal de frustração. 

Sento na cama e avisto Oliver deixar o quarto, provavelmente indo até a cozinha miar para eu dar seu café da manhã. Rio com o pensamento e segundos depois, escuto um miado alto, o miado característico de Oliver com fome. 

Levanto e calço meus chinelos, o clima esfriou bastante e hoje é um dos dias em que preciso sair da cama literalmente agarrada ao cobertor. Chego na cozinha e encho a tigela com ração, e, como forma de agradecimento, sinto o gatinho roçar seu corpo em minhas pernas. Acaricio sua cabeça antes de meu telefone tocar, mostrando o nome de Julia na tela. 

-Oi amiga, bom dia -Bocejo.

-É HOJE CAMILLA! Meu Deus estou tão nervosa! O que eu visto? Que tipo de roupa combina com "vencemos o desafio, próxima parada Cáncun"??? -Julia disse eufórica e eu arregalei meus olhos de surpresa. 

Como pude esquecer que era hoje?

O silêncio contínuo na linha deixa claro a falha na minha memória. 

-Camilla? Ta aí? -Ouço-a me chamar e pigarreio.

-S-sim, estou! Acho que vou usar meu casaco novo, já tinha pensado nele a um tempo -Minto.

-Você esqueceu, né?? -Ela provoca e eu bufo.

Por que ela precisa me conhecer tão bem?

-Na verdade, eu acabei de acordar. Por isso é normal um esquecimento momentâneo -Me defendo e escuto sua risada.

-Camilla, abre a porta, to no elevador descendo com todas as minhas coisas e você vai me ajudar a escolher uma roupa -Ela ordena e eu ando até a porta, destrancando-a. 

Escuto a linha ficar muda e desligo o celular, esperando Julia entrar pela porta com toda a sua bagunça.

Será possível eu estar tão emotivamente acabada que até me esqueci do dia mais importante desse projeto?? Sim, é possível. Em segundos, escuto Julia bater na porta, um som estranho.

-Tá aberta! -Berro do sofá. 

-Não consigo abrir -Ela grita de volta um pouco abafado e meus pensamentos vão até nossos vizinhos que devem estar muito felizes com a gritaria. 

Love In ContractOnde histórias criam vida. Descubra agora