Fui até a cozinha preparar o jantar pra ela. Quando voltei ao quarto ela já estava acordada. Troquei as algemas pela corrente.
- Quer que eu a ajude a se vestir?
- Por favor.
Ela mal me encarava. Coloquei uma das camisolas sexy que comprei pra ela. Ficava bem de qualquer jeito.
- Se importa se eu ficar aqui com você?
- Não.
Não sei por que, mas eu tinha a necessidade de fazer companhia pra ela. Eu também não era nenhum monstro.
- Coma...
Ela fez o que mandei e sorriu.
- Está bom. Você quem fez?
Sorri também.
- Sim.
- Como aprendeu a cozinhar?
- Minha... Mãe. Ela acha que homem tem que saber fazer de tudo.
- Entendo.
Comemos em silêncio. Assim que terminamos levei a bandeja até a cozinha e voltei ao quarto.
- Está com vergonha de mim?
- Sim.
- Por quê?
- Porque... Como se não soubesse, Keneti. Eu sou praticamente...Uma prostituta aqui.
Ouvir aquilo me doeu. Segurei seu rosto em minhas mãos.
- Não... Camila... Não pense isso, por favor. Eu... Droga...
Simplesmente não sabia o que dizer. Mas o que ela disse me pegou de surpresa e totalmente desprevenido.
- Quando irá tomar meu corpo?
Fiquei mudo um tempo.
- Por quê?
- Não sei... Para me preparar... Psicologicamente. Eu não... Saberia o que fazer... Para não enfurecê-lo.
- Não vai me enfurecer, Camila... não se preocupe... Não vou machucá-la. Não intencionalmente.
- O que quer dizer?
- Pode... Doer um pouco.
Ela baixou novamente os olhos, o rosto muito vermelho.
Como eu era cara de pau.
Estava aflito para me enterrar logo naquele corpo e ainda falava disso naturalmente. Como se falasse sobre o clima.
- Eu... Prometo... Que irei me comportar, Kj.
- Camila...
Forcei-a olhar pra mim. E nem percebi quando meu rosto se aproximou do dela, nossa boca muito próxima. Eu precisava daquilo... Sentir o sabor dos lábios dela. Toquei suavemente sua boca. Uma banda inteira de música parecia que tocava dentro do meu peito, de tão forte que pulsava meu coração. Minha boca se prendeu a dela, minha língua atrevida já pedindo passagem entre seus dentes.
Se encaixou perfeitamente a minha, deixando a língua se enroscar com a minha. Apertei-a pela cintura, abraçando-a. Depois levei minhas mãos até suas algemas, ainda sem me desgrudar da sua cama. Libertei suas mãos e ela fez exatamente o que eu queria. Levou suas mãos aos meus cabelo se entregando novamente aos meus beijos. Gemeu quando sentiu minhas mãos novamente em seus seios.- Keneti...
Os pelos do meu corpo inteiro se eriçaram ao ouvi-la gemendo meu nome.
Keneti James...O idiota.
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Doce Vingança | kjmila, sprousehart, madelton
RomanceUm homem em busca de vingança. Seu alvo principal: a neta do mentor da morte de seus pais. Sua arma: tudo o que pudesse horrorizar uma adolescente saída de um convento. Submissão ou aceitação? Dor ou prazer? Amor ou ódio? Todos interligados, levando...