Capítulo 7

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Eu estava absurdamente alucinado, louco por aquela mulher. Não me lembro jamais de ter estado tão quente e pronto para transar como agora. O corpo de Camila me chamava, me deixava quase em transe. Estava ardendo por ela. Meu corpo inteiro tremia e eu ansiava por me enterrar de vez dentro dela. Mas eu não era tão cafajeste assim. Queria que ela sentisse prazer, não dor. Desde o começo essa era a intenção. Deixá-la viciada em sexo, em mim, engravidá-la e abandoná-la. Era uma virgenzinha recém saída de um convento. Jamais esperaria encontrar esse vulcão, um verdadeiro furacão na cama. 

Enquanto eu a penetrava, tentando ser gentil, eu só pensava em resistir. Em conseguir me segurar nem que fosse cinco minutos dentro dela. Eu sabia que não iria conseguir. Meu controle estava indo pelo ralo. Não tinha dúvidas que mulher nenhuma jamais me fez gozar tão intensamente quanto ela. A raiva por ser tão fraco me dominou. Eu não queria castigá-la realmente. No fundo era uma desculpa para ver o seu prazer... Que no final seria o meu prazer. 

Eu mal havia me recuperado do melhor orgasmo da minha vida quando ordenei que se virasse na cama. 

Camila tinha nascido para aquilo. Assim que dei o primeiro golpe sua bunda se empinou em minha direção se oferecendo, pedindo mais. Mais um golpe e ela gemeu meu nome. 

- Se gozar será bem pior, neném. 

Outro golpe e seu gemido foi abafado pelo travesseiro. A visão de sua bunda empinada pra mim estava me deixando maluco. E pior ainda, eu podia ver o tesão escorrendo do seu sexo. 

- Controle-se princesa. 

Para minha surpresa ela gritou, quase choramingando. 

- Então tome meu corpo de novo... E faça isso parar, pelo amor de Deus. 

Meu pau que já doía de tanto tesão se contorceu. 

- Camila... Minha princesa... 

Segurei em sua cintura e deixei que meu pau deslizasse pra dentro dela. Camila gemeu alto e lançou seus quadris contra mim. Rebolei meu pau dentro dela. 

-Ah... Keneti... foda-me... 

Porra... Morri. Morri um milhão de vezes. 

Empurrei com mais força. Uma... Duas... Três vezes... Sem parar. Eu a preenchia completamente e seu corpo me abrigava como se ali fosse o meu lugar. Agarrei um de seus seios. Os quadris dela por si só davam conta do nosso movimento. 

- Kj... 

- Você pode tudo, princesa... Goze pra mim. 

Seu corpo estremeceu duas vezes antes que seus músculos me apertassem. Eu ouvi assustado o meu grito de êxtase ao jorrar dentro dela, meu corpo caindo sobre o dela. 

Desprendi seus braços e tirei-lhe a venda. Camila se enroscou no próprio corpo, mas eu a puxei para mim. Seus olhos encontraram os meus. Eu sabia que ela tinha gostado. Mas tinha vergonha de admitir. 

- Não deve ter vergonha em sentir prazer. 

Beijei-a mais uma vez. Depois de toda a explosão ela estava mortalmente envergonhada. Peguei seus braços e passei-os ao redor do meu pescoço. Minhas mãos acariciaram sua cintura. 

- Keneti? 

O rubor tomou conta do seu rosto. 

- Beije-me novamente. 

Dei a ela o que queria. Porque no fundo era o que eu desejava fazer. 

Depois de um tempo, levantei-me e vesti minha roupa. 

- Tome um banho, se quiser, Camila. 

- Não vai me prender às correntes? 

Sentei-me ao seu lado na cama. 

- Não... Sei que é uma boa menina... Não vai me dar trabalho. 
Além do mais... Só se pode sair daqui de avião. A não ser que seja louca o bastante para tentar ir a nado. 

Deixe-a sozinha e fui ate a varanda, respirar. 

- Senhor? 

Virei-me assustado na direção da voz dela. 

- O que é isso agora? 

- Eu tenho permissão de sair do quarto? 

- Por que me chamou de senhor? 

- Você disse que eu seria sua escrava. Então é assim que devo me dirigir a você. 

Mais essa... 

- Sim, Cami. Tem permissão para andar por ai, a hora que quiser. 

- Não vai me algemar mais? 

- Sim, irei. Na hora certa. 

- Quer que eu prepare alguma coisa para o senhor comer? 

- Pare com isso, Camila. 

- Vamos voltar pra dentro. Está frio aqui. 

- Sente- se aqui comigo. 

Sentamos no sofá da sala e liguei a TV.

- Kj? 

- Sim? 

- Algum dia vai me contar? 

- Contar o que? 

- O que meu avô fez a você. 

- Eu já falei sobre isso com você. 

- Eu queria saber mais. Não estou dizendo que está mentindo. Eu apenas não vejo meu avô fazendo isso. 

Fiquei calado sem saber ao certo de deveria ou não falar. Não queria magoá-la. 

Eu precisava repensar tudo isso. 

Eu estava mais encrencado do que pensava.

Meu ódio por Harry só aumentava.

Mas fazer Camila sofrer não iria me fazer bem.

Agora ela não estava sofrendo, aparentemente. Mas o problema seria o depois... De forma alguma eu desejava o mal para ela. 

Porque no final das contas, nessa história, era Camila quem dominava meu corpo e minhas vontades. 

Eu não podia ficar tentando enganar a mim mesmo.

Desde quando vi Camila Mendes pela primeira vez eu soube que ela teria uma parte de mim que nenhuma outra mulher teria nunca, jamais!

-
VOTEM!!! KJ TÁ BEM FERADO...

Doce Vingança | kjmila, sprousehart, madelton Onde histórias criam vida. Descubra agora