Justice- Not hero [Concluído]

Capítulo 15- Cabeças rolando

Televisão
"Repórter: Agora vamos ao boletim de notícias; Diversos estudantes da universidade de Unit iniciaram uma pesquisa social para medir o impacto das interferências de vigilantes contra o crime organizado. Como já noticiado aqui neste jornal, há diversos relatos policiais de que um homem vestindo um traje noturno é responsável por diversos crimes, incluindo invasão a propriedade, agressão, tortura e assassinato, com o intuito exclusivo até o momento de derrubar a máfia russa, que atuava na cidade. A polícia não possui outras informações sobre o assassino mas nossos reportes conseguiram informações de que até o momento ele conseguiu desativar processos criminosos de: Daniel Gared, Parcov Maxis, e Igor Vitorir. Nosso repórter Gusttavo Kraine entrevistou os moradores da cidade para saber a recepção sobre essa nova onda de "justiça", na nossa cidade:

Entrevistado 1- Eu particularmente acho ótimo. É bom ver pessoas com atitude saindo as ruas para limpar a corja que mancha o nome de nossa cidade. Espero que o próximo alvo dele seja os homossexuais.

Entrevistado 2- Isso é uma vergonha. Homens como esse que acham que fazem justiça matando pessoas deviam ser presos. A polícia é incompetente em deixar ele livre, porque o que ele faz não é diferente do que os criminosos fazem. Intimidando pessoas com a violência. Que queime no inferno!

Entrevistado 3- Não sei porque ainda não o prenderam, é apenas um homem, meu deus! Minha afilhada que mora em fallow city teve o namorado atacado por um vigilante de lá. Eu duvido que não seja a mesma pessoa. Parece até uma praga..."

David desligou o monitor, recostando novamente suas costa sobre as da cadeira, enquanto coçava a cabeça com exaustão. Charles atravessava a garagem saindo do elevador, enquanto carregava a travessa de prata com o sofisticado almoço de David e um copo de vinho. Ele deixa a travessa na frente de David que ainda permanecia pensativo e aborrecido.

— As pessoas... tendem a ser maldosas senhor.– disse o mordomo pausadamente com um tom reconfortante.

— Eu não ligo pra o que eles dizem Charles. São ignorantes preconceituoso, e velhas caipiras, que não entendem o que realmente está acontecendo.

— Não deveria falar assim senhor. Ainda há pessoas nessa cidade que apóiam você, fazem fã clubes, discutem suas ações de forma honesta. Ainda há pessoas de bem nessa cidade. Pessoas que só são vítimas das coisas que o senhor luta contra, é nisso que precisa se apoiar.– falou Charles— Agora coma, precisa estar alimentado se quer sair novamente. A fome pode atrapalhar sua regeneração.

— Virou minha mãe agora?– disse ele puxando o prato em sua direção.

— Não. Sou a única pessoa que ainda trabalha nesta casa e que garante que continue vivo.– falou ele com rigidez.

— Com uma comida dessa parece mais que quer me matar.

— Perdão se eu conheço todas as formas de combate mas não sei cozinhar um bom pato com batatas, senhor Waylol.– falou Charles de forma irônica, aproveitando o momento de descontração entre os dois.

— Que seja, preciso preparar o traje para hoje à noite. Eu descobri o contato de Parcov na Nova fonte. Ele negociava com um sócio da diretoria. Renner. Um mesquinho filha da puta.– David cuspiu as palavras com asco.

— Não foi ele que comprou aquela Lamborghini limitada antes do senhor ano passado?

— O que? Tsc. Claro que não.– David virou o rosto disfarçando seu fingimento.

— Resumindo; Renner pagava Parcov para que ele cuidasse do suborno dos fiscais, e assim conseguisse as peças mais baratas e falsificadas do reator. Ele está em prisão domiciliar a 7 meses, na sua mansão super modesta no Parque norte.– falou ele com tom de sarcasmo— Há guardas em todas as entradas, e o portão é consideravelmente resistente. Eu vou atravessar o portão com a MotoX e invadir a casa pela porta principal em alta velocidade, para impedir uma retaliação dos guardas. Depois de pegar Renner, entregarei ele para polícia junto com as provas para mante-lo na cadeia.