Plantas Parasitas

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— Que porra acabou de acontecer aqui? – Jimin ainda encarava Jungkook, em choque com toda a situação

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— Que porra acabou de acontecer aqui? – Jimin ainda encarava Jungkook, em choque com toda a situação.

— Eu não sei. O Tae viu minha alergia. – Mostrou o braço, onde as bolhinhas estavam bem evidentes e avermelhadas. – E começou a falar "eu sabia, eu sabia, que merda". – Fez gestos com as mãos ao redor da cabeça, a fim de dramatizar a loucura aparente do Kim. – Muito surtado, ele tava transtornado.

— Você acha que ele disse que sabia o que você é?

— Ele me fez umas perguntas, eu acabei me irritando e falei tudo; falei que sou só uma merda de uma bateria.

— Não fala assim, meu amor. – Jimin o abraçou. – Será que ele foi embora porque você é de laboratório? Será que ele também é o tipo de pessoa que tem medo de vocês? – O olhar do Park era tão triste ao pensar nessa possibilidade, que até Jungkook ficou com vontade de chorar.

— Não, eu não acho. Eles sempre se mostraram nem um pouco preconceituosos e sempre defenderam os de laboratório, assim como nós. – Afinal, esse era um dos principais motivos dos quatro serem tão amigos.

— Então, você acha que eles podem saber de alguma coisa a mais? O Tae ficou dizendo que aqui era perigoso. Isso não faz sentido.

— Tenho minhas desconfianças, mas não tenho como ter certeza. – Jungkook imaginou que talvez Taehyung pudesse ser igual a ele, mas uma coisa não fazia sentido. Como ele estava vivo e não havia sido capturado, se ele tinha vinte e sete anos? Na próxima vez que o visse, com certeza tocaria no assunto, pois, se o Kim fosse mesmo um humanoide, isso significava que poderia haver alguma chance de ele ficar com Jimin.

— O que você está pensando? – O menor indagou.

— Eu quero falar com ele antes, depois te conto. – Não quis se explicar, pois isso daria esperanças ao Park, e se ele não estivesse correto, não queria frustrar seu namorado mais uma vez.

— Precisamos fazer alguma coisa.

— Vamos esperar a noite. Talvez eles se acalmem e a gente telefona pra eles pra saber se está tudo bem. – Jeon sugeriu.

— Tá. – Jimin se sentia muito triste, um sentimento de angústia se apossou do seu peito e ele nem ao menos sabia o porquê.

Porém, à noite, essa sensação só piorou, visto que, ao tentarem ligar para os seus amigos, não foram atendidos. Tentaram no mínimo umas dez vezes, sem obter nenhum retorno.

— Jungkook, eu não posso acreditar que eles iriam abandonar a gente assim... – Estavam na cama de Jimin, e este, se ajeitou nos braços do maior, buscando conforto.

— Calma príncipe, não vamos tirar conclusões precipitadas. O Tae parecia mesmo muito nervoso, talvez ele se acalmando a gente possa conversar. Vamos lá na casa deles amanhã?

O Florescer das CerejeirasOnde histórias criam vida. Descubra agora