A cerca

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Katie olhava Dorothy trotanto sozinha dentro da cerca de madeira com o sol atrás. Agora, vestida com um vestido solto e com os pés enfiados em botas, ela começava a ver a beleza do pasto. Havia algo ali que valia a pena. O ar, o cheiro dos animais, a pureza das flores. Era realmente beleza. Era real.

Embora ela ainda tivesse seus sentimentos para resolver e medo, ela tentava não pensar nisso. Por isso, quando viu Ian atravessando o pasto com um sorriso no rosto e uma jeans surrada e blusa xadrez, ela deu-lhe um olhar manso e abriu a boca.

- Eu vim ver ela. Eu trabalhei rápido hoje, e imaginei que seria bom criar um vínculo com ela.

- Eu acho que você tem razão. - Ele concordou.

Depois daquela manhã, da surra, da conversa e de tudo, ele imaginou que ela estaria dolorida ou constrangida, mas não, ela estava ali, com o mesmo olhar no rosto, e um ar gentil. Ele entendia agora algumas coisas - como a capacidade dela de ficar anos em um relacionamento falido. Ela era boa, em essência, e existiam homens que não sabiam valorizar isso.

- Como está a bunda? - Ele quis saber, encostando-se na cerca ao lado dela.

- Hum... - Ela gemeu, um tanto constrangida e passou a mão pelos cabelos loiros, casualmente. - Ela já viu dias melhores.

- Me mostre. - Ele exigiu, olhando fixamente para ela.

- O quê? - Ela riu, com um riso infantil e sapeca. - Aqui?

- Sim, ué.

- Está maluco? E se seu sócio...? Ou seu irmão? Ian, estamos no meio do pasto!

- Essa hora? Lewis está ocupado, assim como meus funcionários. - Ele prometeu.

- Eu não vou lhe mostrar nada aqui, Ian, e se...

Ian pegou-a pelo braço, com uma firmeza máscula, e virou-a de barriga para a cerca, encostando-se nas costas dela, marcando uma presença. Ela mal teve tempo de abrir a boca, quando viu-se, estava presa, entre ele e a cerca, e ele respirava em seus cabelos.

- Ian... - E estranhamente, o corpo dela reagia.

- Falei que quero ver.

Ele a provocava agora, com a perna encostada na dela, ele levou a mão até as nádegas dela, pelo vestido e começou a subir ele, sentindo a pele dela se arrepiar. Os dedos dele eram leves, ela notou, e apenas a deixava mais nervosa, mais preocupada com a ideia de alguém os pegar assim.

- Ian... minha roupa.

- Vou ver, você vai deixar.

"Sim, eu vou deixar", ela pensou em tom de obediência, com o coração na boca. Ele ergue-lhe o vestido, afastando um pouco o rosto, e olhando suas nádegas expostas em uma calcinha branca. Ele avaliou-a por um momento, e ela mal estava vermelha. Estava bem.

- Está arrepiada. - Ele sorriu, passando de leve a mão pela bunda dela. - Está exicitada?

Katie sorriu, encostando a cabeça no próprio braço, completamente envergonhada. Como se respondia uma pergunta daquelas?

- Eu não sei.

- Pois eu estou... - Ele disse no ouvido dela. - Eu estou bem excitado.

Ela quase derreteu, e então, deu-se conta da pressão dele nas suas nádegas. Claro, ela devia estar ensopada, mas o medo era tanto de alguém os ver...

- Quer que eu pare? Podemos fazer isso lá dentro, uma outra hora.

Ela não sabia o que responder. Não sabia mesmo! Por isso, quando ele aliviou a pressão, começando a se afastar, ela segurou o braço dele, rapidamente, trazendo o corpo dele de volta, até se encostar no seu de novo. Ele sorriu, amplamente.

- Não. Não vá. -Ela pediu.

- Afaste as pernas.

Katie obedeceu, mas estava totalmente mortificada. Ian não era nada leve ou sensível, assim que ela abriu mais os pés no chão, ela sentiu-lhe a mão enlançando sua cintura, subindo-lhe a coxa e afastando sua calcinha de lado. Ele tocou-a na vagina, abrindo os lábios com os dedos, achando o clitórios e começou a aperta-la de leve ali, massageando com os dois dedos principais.

- Está molhada. - Ele diagnósticou.

- Estou constrangida. - Ela garantiu.

- Eu sei... mas eu vou lhe comer.

Ele pegou o corpo dela e inclinou na cerca, e ela quase teve um troço quando ele fez a barriga dela encostar na madeira, e subiu-lhe o vestido até a cintura. Ele afastou a calcinha dela de lado, e ela ouviu ele abrindo as calças.

Ela parecia uma criança ansiosa. Ela ouviu a movimentação, as pernas dele encostando nas suas, e então, sentiu ele começar a roçar o pênis ali. Subindo e descendo pela sua parte molhada, esfregando-se. Ele não estava a penetrando, mas sim, a estimulando mais.

Suas mãos se fixaram na barra de madeira, e ela abriu mais espaço para ele. Agora, ela já estava sendo conduzida por desejo e não mais pelo seu raciocínio lógico. Por isso, deixou ele se acomodar mais ali.

Ian pegou-lhe uma porção dos cabelos loiros, segurou-os com firmeza, fazendo a coluna dela se arquear. Automaticamente, ela empinou a bunda, e ele sorriu. Sob a calcinha, ele podia ver alguma coisa entre as rendas, pouco, mais podia, por isso, quando forçou um pouco o pênis e ela gemeu, ele soube o quanto ela era apertada.

Não, ela não era virgem, ele sabia, mas parecia assim. Ele teve, por um momento, medo de machucar ela ali, por isso, quando forçou mais e viu que ela se crispou, ele afastou-se um pouco e voltou a se esfregar.

- Muito bem. - Ele elogiou.

Ele sabia que ela queria, mas não, não ia comer ela ali. Não quando ele não tinha a olhado bem, e podia haver dor. Ele tirou seu corpo, olhou sua bunda e deu-lhe um tapa caprichado ali

PAFT!

Ela gemeu alto, surpresa pelo tapa e olhou-a enquanto ele se afastava, sem entender.

- Eu achei... que... - Ela olhou confusa.

- íamos.

- Não vamos mais? Eu tinha deixado.

Oh... isso era a deixa dele. Ela o queria.

- Vai ter que esperar até mais tarde. - Ele sorriu. - Agora, me obedeça. Quero que vá para casa. Quero que vá para o meu quarto, que dispa-se toda. Fique de quatro na cama. Bem de quatro. Quero que arqueie a coluna, afaste os joelhos, e empine-se toda. Até a vagina e o ânus estarem bem expostos.

Ela ia abrindo a boca, surpresa e assustada, enquanto ele proferia a sentença. Não, ela não entendia nada de BDSM ainda, muito menos de jogos sexuais.

- Por quê...?

- Quero ver você. Toda. - Ele exigiu. - Se for boazinha e me mostrar, será compensada.

- Ian... eu não....

- Vai. - Ele exigiu. - Vai e vai me esperar assim. Até que eu chegue. Vá... pode ir.

Ela não sabia o que responder e porque estava chocada e confusa. Por isso, ela concordou de leve com o rosto, ajustando de volta o vestido no corpo.

Ian viu-a se virar, indo para a casa, devagar com pensamentos altos. Ele tinha certeza, ela ia passar um bom tempo pensando, considerando a ideia de obediência, imaginando cenários e trabalhando seu psicológico - e ele, bom, ele estava começando a trabalhar no treinamento de sua submissa.

Sedução em MontanaOnde histórias criam vida. Descubra agora