Regras

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Se pudesse, Katie se sentiria ainda mais constrangida do que antes, pensou agora, avaliando a rodada de sexo nada convencional. Deitada nua, com um dedo na boca, roendo a unha, ela esperava Ian sair do banheiro, pensando no que tinha acabado de fazer.

Deus, ela estava mesmo louca.

Ian saiu do banheiro vestido, totalmente vestido e com um ar diferente e mandão demais. Olhou-a na cama, coberta por um cobertor e com cara de satisfeita.

- Tire o cobertor do corpo. - Ele exigiu vendo ela se encolher na cama quando ele ordenou isso. - O que foi?

- Ora... Ian.... - Ela sentou-se melhor na cama, colocando os cabelos loiros de lado com os dedos. - Mas você...

- Eu mandei tirar o cobertor, Katie. - Ele repetiu. - Eu lhe dei uns tapas bem fortes, e quero ver se não machuquei você.

- Eu posso aguentar um tapa ou dois no sexo... - Ofendida, ela revirou os olhos, enquanto tirava o cobertor com cuidado apenas da coxa.

Isso fez Ian primeiro avaliar a vermelhidão ali. Sim, ele a tinha marcado, mas não era nada grave. Agora que tinha pelo menos essa certeza, ele resolveu que podia cruzar mais uma linha.

- Eu não disse que queria ver só a sua coxa, Katie, eu mandei tirar o cobertor.

As bochechas dela ficaram vermelhas e ela arregalou os olhos para ele.

- Eu estou toda suada... de repente eu tomo um banho...

- Quando eu falo uma coisa, eu espero que você me obedeça. - Ele explicou com algum senso de paciência ainda. - E não há nada aí no seu corpo que eu já não tenha visto. Tire o cobertor, vamos, eu te coloco no banho. - De novo, algo cruzou a mente dela, forte o suficiente para fazer ela segurar mais o cobertor. Curioso, ele resolveu se deixar levar, e caminhou até a cama, sentando-se nela e segurando seu lado mais bruto. - Ok... o que foi?

- Acabamos de fazer sexo, Ian. Você tomou banho e se limpou, eu só quero fazer o mesmo.

- E vai fazer. - Ele prometeu. - O que foi? Eu te machuquei? Por isso não quer me deixar ver?

- Não... claro que não, Ian. Eu sou uma menina grande já, não é sexo que vai me machucar. - Argumentou ela. - Não há nada. Você tem razão, você já viu tudo. - Ela tentou apelar para a sensatez.

- Ótimo, concordamos nisso. Tire o lençol, vamos. - Ele levou a mão até a porção de tecido acumulado no colo dela, e puxou-o de leve, sentindo a resistência das mãos dela ainda, e resolveu que era hora de estabelecer um limite. - Solte o cobertor agora, Katie. Eu estou falando sério com você.

- Deixe-me tomar um banho.

- Eu vou lhe dar o banho que quer, mas eu mandei soltar.

- Ian...

Quando ela ia abrir a boca de novo para explicar algo, ele perdeu um pouco a paciência e levou a mão até a orelha dela, torcendo-a como se ela fosse uma menininha de 5 anos que havia roubado biscoitos antes do almoço. Ela fez uma careta, abrindo a boca surpresa, enquanto ele manteve a pose de durão.

- Deixe eu te explicar como as coisas funcionam...

- Ai, Ian! Tá doendo! - Ela levou a mão direita até ali, para tentar amparar a orelha.

- Quando eu mando você fazer algo, você obedece, moça. E não vai ficar com pudores comigo, quando eu sou responsável por você e pelo seu corpo aqui.

- Eu só quero tomar um banho.

- Eu vou lhe dar um. - Ele repetiu apertando mais. - Solte a porra do cobertor.

Sedução em MontanaOnde histórias criam vida. Descubra agora