Cap 12

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Fernanda

Fomos divididos nos carro. Eu, Brian, Sarah, Christopher e Nathalia no carro de Brian e os outros no de Victor.

- Quando sua mãe volta?-Sarah perguntou assim que entramos no carro.

- Daqui a cinco dias.-falo desbloqueando o celular- Por que?-ela não respondeu- Sarah?-olhei pra trás e vi ela e o Chris na maior pegação- Só o que me faltava.-revirei os olhos.

- Desculpa, amiga.-disse se ajeitando.

- Segurar vela do próprio irmão é além do que eu possa aguentar.-Nathalia disse e suspirou.

- É amiga nem todo mundo tem o que quer.-ri e liguei o som, cantarolando a música que tocava.

*

- Amor, pega uma esteira pra mim.-Helen disse assim que a gente chegou na praia e Victor bufou.

- Pega pra mim também, Vitão.-sorri.

- Também quero.-Sarah gritou.

- Eu também, amigo.-Érica.

- Trás uma pra mim, então.- Nathalia disse se sentando numa cadeira.

- Fazer o que se eu nasci pra ser capacho de madame?-ele começou a andar mas parou- Oh, seus idiotas, vocês acham que eu vou trazer isso sozinho?-eles bufaram e foram atrás dele em direção ao quiosque.

- Vamo tirar uma foto, cambada.-levantei e tirei minha roupa e elas fizeram o mesmo. Pedi pra um casal que tava passando pra bater e depois pedi pra Sarah tirar uma minha.

- Amiga passa pra mim?-me entregou o bronzeador e eu comecei a passar nela.

- Acho bom o Chris tomar cuidado com essa gatona.-disse e ela riu.

- Até parece, amiga. Mas e você e o Brian?-maliciou.

- O que tem aquele otário?-me fiz de desentendida.

- Um otário gostoso por quem você tá apaixonada.

- Ai para, amiga. Eu não tô apaixonada, credo.-sentei em uma cadeira.

- Vamo pedir uma breja?-Érica perguntou.

- Nem quero beber.-disse- Pede um refri pra mim e uma porção de batata frita que eu já tô satisfeita.

- Tá bom.-disse, chamou o garçom e pediu. Um tempo depois os meninos chegaram e trouxeram as esteiras.

- Aqui.-Brian me entregou uma e eu me deitei nela.

- Obrigada, garoto.-sorri e fiquei olhando o movimento.

- Vamo pro mar, galerinha?-Nathalia falou.

- Depois eu vou, vou ficar esperando a cerveja chegar aqui.-disse e me virei de bruços.

- Então tá, olha as nossas coisa ai.-Chris disse e eles foram. Resolvi postar logo as fotos, já que não tava fazendo nada.

Fiquei um tempo mexendo no celular até o pedido chegar. Comi a minha batatinha e vi de longe a galera voltando.

- Amiga, quase morro afogada.-Sarah disse rindo.

- Deus é pai.-ri e sentei.

- Vamo pedir alguma coisa pra comer?-Nathan perguntou abrindo a cerveja.

- Tem comida em casa, se vocês não comerem eu mato vocês, viu.-falei sem tirar o olho do celular.

- Então é melhor a gente não pedir. Não vai beber, Brian?-Caio perguntou.

- Tô dirigindo, parceiro.-sentou na minha esteira- E você? Não vai beber, porquê?

- Sou de menor, tá louco?-me ajeitei.

- Esqueci-riu.

- Não é nem por isso. Minha mãe não liga.-coloquei as pernas no colo dele.

- Por que então?-pegou uma batata.

- Você pergunta demais, cara. Só não quero beber, ué.-vi um primo meu passando e me levantei- Kauã!-gritei e saí correndo em direção a ele. Ele olhou pra mim.

- Nandinha, quanto tempo.-me abraçou.

- Voltei faz pouco tempo. Quando a gente vai sair?-disse sorrindo.

- Me dá seu número e a gente se fala.-dei meu número a ele e me despedi voltando pra esteira.

- Quem era?-Brian perguntou de braços cruzados.

- Meu ex, por que?-por um momento vi ele fazer uma cara de... ciúmes?

- Hum, por nada. Vocês pareciam tão próximos.-continuou de cara fechada.

- O que foi, meu amor, tá com ciúmes, é?-me aproximei dele.

- Por que estaria? Tenho nada com você.-continuou no mesmo lugar.

- Ele é meu primo. Sobrinho da minha mãe.-sorri quando ele fez uma cara de alívio e descruzou os braços- Pega água pra mim por favor?-dei um beijo na sua bochecha.

- Não.-se levantou.

- Beleza, Brian.-me levantei pra pedir a água, já que ele se negou. Fui até o quiosque- Eu toda carinhosa e a pessoa não pode pegar um água pra mim.-falei sozinha.

- Fernanda.-Brian veio atrás de mim.

- O que é?-continuei andando e ele correu pra me alcançar. Me segurou pela cintura me parando- Me solta, idiota.

- Você é muito dramática, sabia?-segurou na minha mão e me levou até o quiosque- Uma água, por favor.- pagou e pegou- Satisfeita?-me entregou.

- Não.-dei língua. Sou infantil mesmo.

- Vamo pra casa, amores.- Victor disse e todos começaram a se arrumar. Fomos para os carros e ouvimos música até chegar em casa.

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O Filho Do Meu PadrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora