Cap 26

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Fernanda

- Você tá brincando, né?-falei rindo.

- Eu vou brincar com isso, Fernanda?-falou com cara de assustado.

- Ele tem medo de altura desde de pequeno mesmo.-o Brian riu também.

- Aí, eu não tô acreditando Christopher.-ri alto e as pessoas olharam- E pra que você veio pra cá então? É uma das maiores rodas gigantes do mundo, tem noção?-recuperei o folego- São tipo 130 metros de altura, cara.-ele arregalou os olhos e eu comecei a rir de novo.

- Você não ajudando ,amiga.-Sarah disse segurando a risada- Calma, amor. Também não adianta surtar agora, né? Quis dá uma de machão então agora aguenta.-beijou ele.

- Para de rir.-Brian disse, rindo também- Ele tá com medo de verdade.-me abraçou pela cintura e observou a vista.

- Tá, já parei.-respirei fundo- Bonito, né?

- Sim, só não é mais bonito que você.-ri.

- Declaraçãozinha clichê uma hora dessas? É meu namorado mesmo, gente?-me virei e dei um selinho- A Sarah e o Chris vão daqui direto pra aquele lugar lá, aí a gente já vai direto também, né?

- Pode ser, mas você já não tá com fome não?-assenti e fiz cara feia.

- Mas a gente come depois, vai ser rapidinho mesmo.

- Certo.

Brian

A gente chegou na casa de uma tal amiga da Nanda e um carinha veio atender a gente e já foi abraçando ela. Já tô gostando bastante daqui, pra não dizer outra coisa.

- Nandinha, que saudade.-uma mulher morena falou e abraçou ela, assim que a gente entrou na casa.

Tinham mais três pessoas lá. Duas meninas que falavam inglês e um menino que falava português.

- Esse é Brian, meu namorado.-ela falou me apresentando e eu sorri sem graça. Depois ela disse o nome das cinco pessoas que tinham ali, me apresentando.

Depois de uns 20 minutos eles tavam sentados numa mesa redonda conversando, em inglês por conta das duas garotas, e eu nem me dei o trabalho de tentar entender. Fiquei encostado em um batente, tomando uma taça de vinho que eles tinham servido e observando minha namorada.

- Você vai ficar aí de cara feia mesmo, é?-ela veio falar comigo depois de um tempo e eu sorri pra ela.

- Tô de cara feia não.-abracei ela- Tô só de boa aqui.

- Por que você não vai ficar com a gente?-me deu um selinho.

- Tô de boa aqui mesmo, minha linda.-coloquei uma mecha de cabelo dela atrás da orelha- Até porquê se eu for pra lá eu não nem entender o que vocês tão falando.

- Tá bom então.-sorriu- Jaja a gente vai embora, viu?

- Tem pressa não, princesa.-pisquei e ela me deu outro selinho e voltou pra lá. Assim que ela sentou um tal de Jean, aquele que foi abrir a porta pra gente, veio na minha direção.

O Filho Do Meu PadrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora