O Filho Do Meu Padrasto

Cap 15

Fernanda

Acordei com o som do alarme tocando.

Levantei, escovei os dentes, tomei um banho e vesti uma calça jeans e uma blusa preta com branco. Fiz um rabo de cavalo, peguei meu óculos escuro e desci.

Cheguei na cozinha, peguei uma maçã e pedi um táxi.
Quando ele chegou dei o endereço da faculdade e ele deu partida.

- Bom dia.-a recepcionista que me recebeu quando eu cheguei disse- Matrícula?-assenti- Nome?

- Fernanda Duarte Freitas.-entreguei os documentos.

- Só aguardar.-sentei e fiquei esperando, peguei meu celular e fui ver as mensagens.

On-

Kaká
Kaká: Oii Nanda. N vai dar p ir hj, pode ser outro dia?
Eu: Vc é ridículo, Kauã.
Kaká: Tbm te amo, prima kkkk

Off-

A recepcionista me entregou a folha da matrícula e eu saí em direção ao prédio abandonado, que era lá perto. Encontrei tudo encaixotado e arrumado.

- Dentinho?-chamei por um dos moradores de lá- Tá tudo bem?

- O prédio foi comprado e vai voltar ser ocupado.-abaixou a cabeça.

- A gente vai voltar pra rua, filha.-Vanda disse.

- Não, eu não vou deixar isso acontecer, tá? Calma.-abracei ela- Mas tarde eu volto aqui pra gente ajeitar isso, não vão embora.-sai e liguei direto pro meu pai.

Ligação:

- Oi, pai, como o senhor tá?- falei quando ele atendeu.

- Tô bem. E você, pequena?

- Precisando de ajuda.- confessei com medo- O senhor pode me emprestar um dinheiro? Depois te devolvo, juro.

- Claro, filha, eu vou colocar na sua conta e não precisa devolver, tá?

- Obrigada, pai, te amo. Tchau, mais tarde te ligo.

Sorri aliviada, olhei a hora e já eram 14:24, resolvi almoçar por lá mesmo.

Entrei no primeiro restaurante que encontrei e almocei raciocinado como que iria resolver a situação.

Resolvi ir descansar antes de realmente falar com eles e finalizar a papelada.

Chegando em casa me deparei com a cena mais nojenta da minha vida. A ruiva do outro dia e o Brian quase se comendo no sofá.

Bati a porta e eles me olharam assustados.

- Eu não tô acreditando que tô vendo isso, Brian.-gritei e fui em direção dela- Saí da minha casa, ridícula.-peguei ela pelo braço.

- Calma, Fernanda.-Brian disse vestindo a calça.

- Calma o caramba. Vai embora, garota.-falei indo em direção a porta.

- Me solta, sua vagabunda.-falou tentando se soltar.

- Se você não for embora agora eu vou quebrar a sua cara. E eu não tô afim disso.-disse serrando os dentes. Ela se soltou e saiu.

- Eu volto.-piscou pra Brian e eu bati a porta.

- Qual o seu problema? Faz de propósito, né?-comecei a subir as escadas.

- Fernanda, por que você fez isso? A casa também é minha, sabia?-parei e olhei pra ele- Para de tentar controlar as coisas, a vida é minha eu faço o que eu quiser com ela, entendeu?-se aproximou de mim- Tô cansado de você enchendo meu saco o tempo todo. Deve ser por isso que seu irmão fugiu, devia tá cansado de você mandando e demandando na vida dele. Como faz com a minha.